Um dos temas mais em evidência nos últimos tempos é a Educação Financeira. São múltiplos os autores que ensinam doutrinas de Educação Financeira. Todos contribuem, de forma expressiva, para conscientizar as pessoas do poder do conhecimento quando se trata de finanças pessoais ou corporativas.
A verdade é que a maioria das pessoas não está preparada para lidar com o dinheiro. Isso é muito ruim, porque a falta de habilidade em lidar com o dinheiro é uma das grandes responsáveis pela concentração de riqueza nas mãos de poucos. Pior que isso, é responsável pelo endividamento das famílias e pela falta de boas perspectivas com relação ao futuro.
As pessoas ficariam maravilhadas se tivessem a oportunidade de perceber como é bem mais fácil do que imaginam, construir um futuro com segurança financeira. Com uma boa política financeira individual é possível até mesmo, enriquecer sem ganhar na megasena ou receber uma herança de um tio rico. Sequer é necessário, ganhar um salário de marajá, o importante é saber lidar com o dinheiro.
Vamos, na sequência, falar sobre doutrinas de Educação Financeira que você precisa conhecer. Não se trata de ensinar o básico de finanças, mas de apresentar ensinamentos diversos, como um brainstorm, que ajudarão você a perceber como pode estar equivocado acerca de determinadas questões e decisões relacionadas a dinheiro e finanças.
Em quase tudo, quando você não entende o jogo, os outros ganham e enriquecem enquanto você gasta mais do que deveria, endivida-se e empobrece. Leia com atenção os ensinamentos abaixo, depois releia. Por fim, pratique, seja próspero e feliz.
1 – Dinheiro não é sujo e ser rico é legítimo
Você já deve ter ouvido alguém dizer que dinheiro é sujo. Convenhamos que, de certa forma, essa afirmação não esteja de todo equivocada. Notas de cem reais tendem a ficar sujas de tanto passar de mão em mão. Não seria o correto, então, dizer que as notas são sujas e que convém lavar as mãos após manuseá-las?
Para falar a verdade, raramente, depois que inventaram o cartão de débito, manuseamos papel moeda, não é verdade? Logo, são as notas, não o dinheiro, que são sujas.
Como você pode pensar em acumular dinheiro se você tem a imagem na mente de que o dinheiro é sujo? Para que você quer uma coisa suja? Da mesma forma, a riqueza é tratada por algumas pessoas como um insulto. Não é. Ser rico é uma opção legítima. Não há mal algum em ter o conforto, a segurança e o poder de consumo que o dinheiro pode dar.
Fique à vontade para adorar dinheiro e almejar a riqueza, porque você não está fazendo mal a ninguém, logo não está cometendo pecado algum. Reprograme sua mente, pois essa é a premissa básica para você prosperar.
2 – Não é o trabalho, é o dinheiro
Talvez, você ainda não tenha atentado para isso, mas a sociedade baseada no trabalho é um fenômeno recente. A Revolução Industrial é um fenômeno do século XVIII. As atuais relações de trabalho são recentes.
Você sabia que até o final do século XIX havia trabalho escravo no Brasil?
Você sabe dizer se algum escravo ficou rico trabalhando nas lavouras de cana e café? Quase ninguém trabalha mais do que eles trabalhavam.
Dizem que o trabalho enobrece o homem. Há quem diga que o trabalho enriquece o patrão. Parece que as duas afirmações estão corretas. Nada mais justo e edificante que enriquecer como fruto do nosso trabalho.
A questão, no entanto, é que não é o quanto você trabalha ou o quanto produz, mas quanto você ganha, economiza e investe. Acabe com essa crença de que você precisa trabalhar de sol a sol para ser admirado e merecer o dinheiro que ganha. Foque no quanto você pode ganhar, pense em ganhar dinheiro. O que faz você merecer o dinheiro que ganha é o fato de ter sabido ganhar.
3 – Empreendedorismo
Será que você pode vir a ser um empreendedor e um empresário de sucesso? Ora, se tantos conseguiram, por que não você?
Quais são suas habilidades? O que você sabe fazer melhor do que ninguém? Por que não usar essas habilidades para ganhar dinheiro?
Pense nisso!
Não é só explorar suas habilidades, mas também desenvolvê-las e agregar outras tantas que ajudem você com os seus objetivos.
O primeiro passo, para uma gestão financeira é ganhar. Quanto mais você ganhar, mais perto estará da realização financeira.
4 – Consumo consciente
Você é bombardeado diariamente pela propaganda. São milhões de produtos e serviços à sua disposição, contanto que você pague por eles. É aí, que a vaca vai para o brejo.
A maioria das pessoas consome pela emoção e não pela necessidade. Uma vitrine bonita é uma tentação para entrar numa loja, mesmo que você não tivesse, inicialmente, a intenção de comprar nada.
Reprograme sua mente. Antes de comprar qualquer coisa, pergunte a si mesmo, inúmeras vezes, se você precisa daquilo realmente. Corte os gastos. Quanto menos você gastar, melhor. Compre só aquilo que precisa. Elimine o supérfluo e o excesso.
A diferença entre o rico e o pobre é que o pobre ostenta, enquanto o rico acumula riquezas.
Não caia nessa de dizer que você trabalhou a semana inteira e é justo fazer a si próprio um agrado. Produtos não fazem pessoas felizes e gastos podem deixá-las em sérios apuros.
5 – Faça com que os juros trabalhem ao seu favor e não contra
Você sabe quem fica muito feliz quando você usa o cheque especial? O banco. Você sabe quem adora quando você toma dinheiro emprestado? O banco, a financeira e os investidores, que emprestam dinheiro ao banco em troca de juros. Eles recebem juros, enquanto você paga-os.
É assim que gira a roda. Os juros trabalham para quem recebe e contra quem paga. Se você está no grupo dos devedores, trate de passar o mais rápido possível para o outro lado.
Quer ver um bom exemplo? Quando você vai comprar um imóvel há duas opções, ou você compra à vista por um valor “X” ou faz um financiamento pelo valor “X x 2,5”. No final das contas, você comprou um imóvel de R$ 300 mil por R$ 750 mil. Já parou para pensar nisso?
Existe uma forma, no entanto, de você pagar um valor inferior a “X”. Sabe como? Economize e invista seu dinheiro. Quando você investe seu dinheiro os juros trabalham a seu favor, aumentando o seu capital.
Vamos supor que você investiu “Y”, que é menos do que “X”. Porém, o “Y juros” farão com que “Y” se torne igual a “X”. Logo, você investiu menos que o valor do imóvel para comprá-lo.
Percebeu o pulo do gato?
6 – Ter reservas financeiras é importante
Você já deve ter ouvido no noticiário que o Brasil tem trezentos e tantos bilhões de dólares em reservas cambiais. Sabe para que servem as reservas? Segurança financeira.
Quando você tem reservas financeiras, está preparado para enfrentar alguns imprevistos e armadilhas que a vida nos prepara. Quando não estamos preparados, só há dois caminhos, pegar empréstimo ou vender patrimônio.
Pegar empréstimo significa adquirir uma dívida a mais, que vai obrigar você a ter que apertar o cinto. Vender patrimônio na hora do sufoco significa obter valor inferior ao que ele vale e sair no prejuízo.
Não queremos isso, queremos?
Economize e guarde, faça o dinheiro trabalhar para você. Lembre-se, no entanto, que para economizar você tem que gastar menos do que ganha. Para construir suas reservas cambiais, o Brasil precisou ter uma balança comercial positiva, o que significa ganhar mais com as exportações do que gastar com importações.
Esperamos que estes ensinamentos tenham sido úteis. Caso sim, convidamos você a explorar o conteúdo do nosso site. Garantimos que você terá a oportunidade de ter acesso a informações que serão muito úteis para ajudar a mudar a sua vida para melhor.