Entenda como funciona o processo de contratação de um seguro residencial

O seguro residencial é uma proteção indispensável ao seu patrimônio. Se o imóvel for afetado por algum tipo de sinistro, você terá menos transtornos e gastos para resolver os problemas, como as perdas e danos causados por roubo e furto qualificado, incêndio, explosão, danos elétricos, queda de árvores, enchentes, entre outros.

O mercado oferece várias opções de seguro residencial, do básico ao mais completo. Os preços variam conforme as coberturas contratadas, mas é importante levar em conta também os benefícios e vantagens oferecidas por cada seguradora. Este post aborda o processo de contratação de um seguro residencial.

O seguro residencial não serve somente para proteger o imóvel onde você reside. Você pode contratar esse serviço para um imóvel que não utiliza o ano inteiro, como a casa de praia ou chácara, por exemplo. Além de coberturas relacionadas à edificação em si (estrutura predial), o seguro residencial poderá abranger os bens e as pessoas que residem no imóvel. Esse tipo de seguro é classificado como seguro multirrisco.

O contrato do seguro residencial é denominado apólice. A apólice é um acordo entre segurado e seguradora. Ao assinar o documento, o segurado transfere à empresa seguradora a responsabilidade pelos sinistros que podem afetar o imóvel, considerando as coberturas contratadas e demais cláusulas contratuais. Da mesma forma, a empresa assume o compromisso de honrar todos os itens do contrato, tais como indenizações, ressarcimentos, reparos e outras assistências.

Entenda como funciona o seguro residencial

1. Planeje a contratação do seguro residencial

O primeiro passo, é analisar sua situação financeira para identificar o valor mensal disponível para a contratação de um seguro residencial. Dessa forma, você evitará o rompimento de contrato, devido à inadimplência. Isso ajudará você no processo de contratação de um seguro residencial, o qual envolve pesquisa, comparação de preços, benefícios e vantagens oferecidas pelas seguradoras. Certifique-se de que as empresas pesquisas tem solidez no mercado e prestam serviços de qualidade.

2. Pesquise e compare as propostas

A pesquisa de mercado é indispensável. Hoje em dia, com a internet, essa tarefa pode ser feita com mais facilidade e rapidez. As instituições que comercializam o seguro residencial disponibilizam, nos sites, simuladores e formulários para a solicitação de propostas. Em alguns casos, é possível conhecer os termos gerais do contrato. A leitura desse documento é essencial para a tomada de decisão.

Duas recomendações:

Converse com familiares e amigos que contrataram o seguro residencial para saber mais detalhes sobre o serviço e a qualidade do atendimento.

Consulte órgãos de defesa do consumidor para saber se a seguradora é alvo de reclamações, denúncias e processos judiciais.

3. Custo/benefício do seguro

Diversos itens são considerados no cálculo do valor do seguro, tais como o tipo de edificação, localização do imóvel e, claro, as coberturas a serem contratadas. Existem modelos com cláusulas básicas e outras mais abrangentes. Em média, o preço do seguro residencial corresponde a 0,5% do valor do imóvel. Levando em conta o valor da indenização, assistência 24 horas e outras coberturas, compensa investir em um seguro residencial. Os prejuízos são bem maiores para quem não possui esse tipo de proteção e podem ocorrer em épocas em que o orçamento familiar não suportaria despesas altas.

4. Entenda os tipos de cobertura e cláusulas da apólice

Como explicamos no início do post, existe o seguro residencial básico e outros mais completos. De acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), o seguro residencial básico inclui proteção em caso de desmoronamento, explosão causa por vazamento de gás, incêndio e remoção de entulhos. Mas é possível incluir no seguro a proteção para os bens e pessoas que moram no imóvel. A escolha depende do quanto você pretende investir na contratação de seguro residencial. Sejam quais forem as coberturas contratadas, leia com muita atenção item por item da apólice. Caso tenha dúvida, consulte um advogado ou uma pessoa de sua confiança, com experiência na contratação de seguro residencial.

5. Responsabilidade civil familiar na apólice

Esse tipo de cobertura garante indenização a terceiros caso sofram danos, enquanto estiverem em suas residências, os quais podem ser causados por você, outro integrante da família, empregada doméstica ou um animal de estimação. Uma pessoa pode sofrer um acidente em sua residência, como a queda de uma escada, ser atingida por uma explosão, atacada por um cão. É um item que deve ser considerado no processo de contratação de um seguro residencial.

6. Assistência 24 horas

Ao contratar o seguro residencial com assistência 24 horas, você terá menos dor de cabeça para resolver problemas como o rompimento de uma tubulação de água, reparos em instalações elétricas e hidráulicas, danos no telhado em consequência de ventos fortes, entre outros problemas que atrapalham a rotina doméstica e geram despesas. Sem contar a comodidade de acionar a seguradora para resolver o problema, sem precisar correr atrás de mão de obra.

7. Pagamento de aluguel

Essa cobertura serve quando os danos obrigam a família a deixar o imóvel temporariamente para que a reforma seja realizada. Enquanto os serviços são realizados, a família poderá residir em um imóvel alugado, custeado pela seguradora. Portanto, convém avaliar o custo/benefício de um seguro residencial mais completo, incluindo o pagamento de aluguel. A diferença de preço, na maioria dos casos, é mínima, compensando a inclusão dessa cobertura.

8. Franquia do seguro residencial

No processo de contratação de um seguro residencial, atente-se ao valor de franquia para cada cobertura. De modo geral, a Participação Obrigatória do Segurado (POS), corresponde a, no máximo, 10% do valor da cobertura, sendo que essa franquia será cobrada em caso de danos parciais. Além disso, é importante saber que, se o prejuízo for menor do que valor da franquia, o segurado arcará com essa despesa. Por isso, antes de assinar o contrato, leia atentamente todas cláusulas e esclareça suas dúvidas.

9. Itens excluídos do seguro residencial

Alguns riscos e bens de alto valor não são incluídos em um seguro residencial. É o caso de danos causados por uma guerra ou terremoto, as joias, objetos de arte, peças raras, manuscritos, entre outros itens. Durante a fase de pesquisa, leia as condições gerais do contrato e tire as dúvidas com o consultor de vendas. Verifique outras opções de seguro para esse tipo de cobertura.

10. Prazo para liberação do seguro residencial
Sinistros ocorrem quando a gente menos espera, não é mesmo? Por isso, é importante manter documentos organizados para agilizar o processo de liberação do seguro residencial. Solicite, antecipadamente, orientações sobre documentos que poderão ser requisitados pela seguradora, principalmente, em relação aos bens móveis como aparelhos eletroeletrônicos, e outros. Ao ser acionada, a seguradora tem 30 dias para cumprir os termos contratuais, contados a partir da data em que o cliente forneceu todos os documentos requisitados pela empresa. Portanto, organize os documentos importantes como contratos e notas fiscais, e guarde-os em local seguro.

A pesquisa de mercado é fundamental para a tomada de decisão. Escolhida a seguradora, basta apresentar a documentação completa e assinar o contrato. Pronto! Seu imóvel está protegido durante o prazo de vigência da apólice, desde que todos as cláusulas sejam cumpridas, principalmente, o pagamento das mensalidades em dia.

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