Saiba tudo sobre mba educação financeira

Muito se fala sobre a necessidade de ter educação financeira nas escolas, desde o início da infância, para que as crianças já comecem cedo a entender o valor do dinheiro e a economizá-lo. Mas essa situação ainda está longe da prática, muito mais por uma questão cultural do que pela sua importância. Uma das principais lacunas na formação do brasileiro, ela evitaria o número crescente de pessoas endividadas e com dificuldades em lidar com seu próprio dinheiro.

Em tempos de crises econômicas, especialmente pós-pandemia, algumas instituições educacionais vêm oferecendo cursos específicos sobre educação financeira. Além disso, o MBA na área é um dos mais procurados e visto por especialistas em educação e economia, como um grande diferencial na carreira e na capacidade de ampliar as qualidades de um gestor.

Educação financeira desde criança

Não é preciso passar por dificuldades pela falta de dinheiro, para entender a importância da educação financeira. Os números corroboram com essa linha de raciocínio: no Brasil, pelo menos 45% das pessoas admitem não ter nenhum controle sobre seu orçamento e mais de 66% das famílias brasileiras possuem dívidas, especialmente com o cartão de crédito e cheque especial.

Se os números de pessoas com o nome apontado nos órgãos de defesa do comércio, como o Serasa e SPC, era altíssimo no início do ano, com a pandemia ele explodiu. Afinal, foi grande o número de pessoas que perderam o seu emprego e renda pela quarentena, ocasionando na falta de pagamento das pendências financeiras básicas, principalmente para quitar dívidas por compras.

Com a falta de dinheiro em caixa, os brasileiros começaram a apelar para os cartões de crédito e cheques especiais. Ou em algumas situações mais complexas, buscar empréstimos pessoais para cobrir dívidas e dar um respiro nas pendências. Mas sem perspectiva de trabalho, já que não há nenhuma previsão concreta sobre a retomada da economia como era antes, os pagamentos vão sendo jogados para frente, junto com taxas e juros altíssimos.

Os bancos se resguardaram sobre isso e começaram a oferecer um prazo mais extenso de pagamento, sem deixar de aplicar os juros. O mesmo acontece com o surgimento das fintechs, bancos virtuais que oferecem inúmeras facilidades, movimentações gratuitas e até cartão de crédito sem anuidade, que vão alimentando a possibilidade do brasileiro em se endividar.

Para evitar cair no caos orçamentário, os brasileiros começaram a buscar fórmulas mágicas para organizar suas finanças, como se fosse possível solucionar suas pendências com métodos impactantes oferecidos por coachs. É verdade que os livros de autoajuda financeira continuam vendendo como água, assim como diariamente a internet apresenta inúmeros profissionais oferecendo seus serviços sobre finanças.

Mas na prática, é preciso mesmo começar pelo início: a educação financeira. A mesma que oferece as crianças um entendimento real sobre o que é o dinheiro, como ele deve ser gasto e a necessidade de economizar, mesmo que suas moedas da mesada. Enquanto muitas famílias ainda veem o dinheiro como um tabu, que não pode ser mencionado em rodas de conversas ou durante as refeições, as pessoas já desejam descortiná-lo da pele de vilão.

No Brasil, falar de dinheiro entre familiares e amigos é sinônimo de ter dívidas, porque para o entendimento de muitas famílias, quem tem não precisa se preocupar com ele e muito menos em poupar. E é onde está todo o segredo das pessoas despreocupadas com as finanças, já que quanto mais elas se preocupam com dinheiro e economizam, maiores são as chances de ter mais qualidade de vida e realizar desejos que só o dinheiro pode trazer.

MBA em educação financeira para Ampliar seus horizontes

A síntese do que é educação financeira é ser um método de conhecimento, capaz de ensinar a lidar com o dinheiro de forma mais inteligente e controlada. Ela parte do princípio de que o dinheiro deve ser visto como uma forma de ter qualidade de vida, e não para acúmulo e poder.

A educação financeira ensina sim a economizar, entender melhor cada centavo que se ganha e gasta, a cortar custos desnecessários e a acumular dinheiro. Mas tem como princípio a mudança de hábitos, mais saudáveis e menos estressantes, para ter maior controle sobre o dinheiro e a própria vida.

Dessa forma, a educação financeira tem uma ampla extensão de ensinamentos, que vai muito além do próprio bolso. Já que ela tem como base organizar a sua vida no futuro, sua segurança material, ela permite usufruir dos prazeres da vida sem causar danos a estabilidade financeira e muito menos comprometer seu cotidiano.

Aprender educação financeira é provocar uma mudança estrutural na sua tomada de decisões. Com o equilíbrio certo nos gastos, é possível fazer as mais variadas escolhas, de acordo com a sua fase financeira e sem causar distúrbios no orçamento. A maior consciência sobre o que fazer com o dinheiro, leva também a valorizar como ele vem e como ele vai embora.

A compreensão da macro e da micro economia, assim como ambas refletem em cada gasto. Ter o conhecimento total sobre suas despesas e fugir de gastar mais do que se recebe. E claro, manter o hábito rigoroso de poupar dinheiro, seja para reservas ou para o futuro.

O conhecimento sobre investimentos permite ousar na hora certa, ciente dos riscos que existem no mercado financeiro. Sair do previsível e pouco rentável método da poupança, para alçar voos mais elaborados como os fundos de investimento.

Um MBA de educação financeira não serve apenas para economistas, mas oferece a executivos um conhecimento mais amplo sobre o dinheiro, pessoal e das empresas. Como ponto crítico em qualquer instituição, o nível de exigência do profissional que irá gerir essa área é sempre elevadíssimo.

Só com uma carteira enxuta de gastos e total controle de entradas e saídas da empresa, é possível obter lucros, fazer investimentos e planejar novas conquistas. Sem esse equilíbrio, o mais comum é que as empresas fechem com muito menos de cinco anos de abertas. Isso ocorre porque muitas empresas de pequeno e médio porte, não tem um gestor financeiro que realmente saiba do assunto. O mais comum é que o próprio dono ou sócio assuma a área.

O mercado educacional vem oferecendo diversos cursos de educação financeira, que variam sobre a carga horária e objetivo principal. Até mesmo o processo seletivo pode ser diferenciado, voltado para gestores apenas do setor financeiro ou ampliado para todas as outras áreas.

Em geral, entre as disciplinas mais comuns estão a contabilidade financeira, finanças corporativas, gestão de custos e de capital de giro, matemática financeira, controle orçamentário, controladoria etc.

Assim como a escolha de qualquer curso, antes de optar pelo MBA em educação financeira, busque informações sobre a credibilidade do programa oferecido pela instituição. Também é importante conferir o direcionamento dado em cada matéria, o corpo docente e o enfoque mais adequado ao seu interesse.

Em tempos de tamanha competitividade e crise econômica, ter no currículo um MBA de educação financeira pode ser um grande diferencial na carreira e elevar suas qualificações.

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