O período não é dos mais animadores, afinal a pandemia de Covid-19 transformou a economia de todo o mundo, em especial no Brasil. O número de desempregados brasileiros e de inadimplentes atingiram índices recordes, tornando mais difícil a vida de quem já estava com dificuldades de organizar suas finanças.
Para quem está com dívidas e sem foco, como fazer para mudar essa situação? Não é só um milagre para sair dessa situação. Há métodos simples que podem reverter o caso e trazer motivação e fartura até mesmo para casos mais críticos. Afinal, diante da tempestade é sempre importante acreditar que o arco Iris vai despontar no céu e trazer novas esperanças.
O que é e como não perder o foco?
Para ter sucesso em todos os aspectos da vida, em especial o financeiro, é preciso ter objetivos claros e manter os olhos bem abertos para todas as etapas do caminho. Mesmo que seja algo simples e de fácil visualização, é preciso traçar estratégias para chegar até o final e receber as recompensas desejadas.
Dessa forma, se o objetivo é passar no vestibular, por exemplo, é preciso estudar. Montar estratégias para não se submeter às distrações, organizar os estudos e sempre manter o foco na prova. Só assim é possível conseguir a almejada vaga na faculdade que quer estudar.
No mundo financeiro é bem parecido. Para qualquer pessoa que não seja rica ou viva de mesadas, é preciso se organizar para realizar seus objetivos. Afinal, seja para fazer uma viagem no feriado prolongado ou para a compra de um carro, manter o foco é sempre o meio de chegar até essas conquistas.
As distrações podem ser classificadas como as sedutoras motivações para se gastar e sair do controle. Sejam passeios ao shopping para gastos desnecessários, pedidos de comidas em restaurantes caros e viver um status que não é adequado a sua renda, pontos cruciais para sair do foco e se perder dos seus objetivos.
O foco é uma forma de olhar os seus objetivos e direcionar seus esforços para chegar até o seu sucesso. Dessa forma, uma pessoa que esteja focada no que deseja realizar, consegue identificar melhor os obstáculos e desafios do caminho, para atingir mais rápido as metas traçadas.
Mesmo tão comum, ter dívidas não é algo normal. Embora nem toda dívida seja algo ruim, já que é possível se comprometer com uma pendência depois de pensar muito sobre todos os detalhes e o impacto no orçamento. Há pessoas que fazem dívidas sem necessidade, inclusive desconhecendo os juros que está se comprometendo a pagar.
Para quem está com dívidas e se vê numa situação onde elas começam a aumentar e não é possível visualizar uma saída, a perda do foco pode ser crucial para a piora do problema. O desânimo e a falta de rumo apagam as possibilidades de encontrar um caminho bem sucedido para o problema.
Portanto, nunca deixe de ter grandes objetivos. Além de manter o foco e o entusiasmo para chegar a eles, os objetivos tornam todos os movimentos mais estimulantes e contagiam as pessoas ao redor.
É hora de sair das dívidas e mudar o seu caminho!
É mais comum do que parece, a falta de planejamento financeiro. Muitas pessoas recebem seu salário, pagam suas contas e ficam rapidamente no vermelho, sem conseguir chegar com dinheiro até o fim do mês. E raramente conseguem tirar uma parte da renda para economizar.
O quadro é comum porque falta educação financeira no cotidiano dos brasileiros. A compreensão mais abrangente do que é o dinheiro e do poder que ele pode proporcionar para quem sabe lidar com ele. A consciência de que é preciso economizar, geralmente empaca com a dificuldade em pagar todas as contas básicas com a renda.
Afinal, reclamar que o salário não consegue pagar todas as contas e ainda sobrar para economizar é bastante comum. Justamente porque o salário mínimo brasileiro não é motivador nem capaz de manter com tranquilidade as contas básicas de moradia, alimentação, saúde e educação.
Mas ainda assim, é difícil encontrar quem consegue realmente viver de acordo com a sua renda, sem se endividar para obter coisas que não pode pagar. Os créditos em geral possuem altas taxas de juros e podem ser devastadores se estiverem em atraso.
Esse quadro pessimista não é uma sentença. Qualquer pessoa pode sair dele, desde que encontre objetivos, foco e organização. O princípio básico é equacionar os gastos, de acordo com os recebimentos mensais, criando uma tabela para anotar exatamente tudo que entra e sai do seu bolso.
Lembre-se de que não é possível controlar suas contas “de cabeça”, ao contrário, é dessa forma que tudo por ir a deriva de fato. Diante dessa tabela, será possível identificar gastos extras e desnecessários, assim como outros que podem ser negociados para diminuir, como assinaturas de TV e celular. Identifique também os custos supérfluos como o cafezinho diário na padaria da esquina, por exemplo, restaurantes caros e idas diárias a bares.
A busca por reorganizar o orçamento não é uma limitação de diversões e prazeres. Ao contrário, é uma forma de tornar o seu dinheiro viável para o que realmente importa, que é a realização de seus sonhos. Afinal, será que cortar alguns cafezinhos por mês não compensam para a realização daquela viagem desejada?
A melhor forma de abrir mão dos prazeres imediatos e que minam os objetivos, é ter em mãos todos os custos mensais que eles consomem. Costuma ser surpreendente ter consciência de quanto se joga dinheiro fora, que poderia ser utilizado com coisas muito mais interessantes.
Se já há dívidas correndo, é importante identificar o tipo para sanar juros muito altos. Isso acontece com quem está pendente no cheque especial ou no cartão de crédito, que costumam ter os maiores juros atualmente. A dica é buscar negociar com a instituição financeira um valor fixo para ser parcelado ou buscar um empréstimo com juros mais baixos, para quitar a dívida à vista.
A troca de dívidas mais caras pelas mais baratas pode ser a principal salvação no orçamento. O empréstimo consignado tem os menos juros, exatamente pela facilidade de pagamento gerada pelo desconto no contracheque de aposentados, pensionistas e funcionários públicos.
Outra regra de ouro é não emprestar o nome para contrair uma dívida de terceiros. Grande parte das inadimplências é de pessoas que fizeram compras com o nome de outra pessoa e não honraram o compromisso de pagamento, fazendo o amigo arcar com uma dívida que não contraiu e sequer usufruiu.
Na hora de colocar a mão no bolso, deixe a emoção de lado na maior parte das vezes. Ela é a responsável pelas compras sentimentais e por impulso, que tendem a gerar arrependimentos depois.
O medo de dizer não também pode ser um problema na hora de contrair dívidas, já que várias coisas e situações “irresistíveis” podem surgir e tirar o foco financeiro. Diga não para si mesmo e para os outros, sempre que for necessário e não se arrependa depois. Resista às promoções, saídas noturnas e todos os impulsos de consumo que só servem para estourar seu orçamento.
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