Um dos serviços financeiros mais utilizados em todo o Brasil, o financiamento é um recurso muito importante, pois permite que bens de valor elevado, como uma casa ou um carro, por exemplo, sejam adquiridos por pessoas com uma renda comum. Isso porque o valor deste bem é pago em um determinado número de parcelas, de forma que o comprador não precise desembolsar uma grande quantia de uma única vez.
Porém, embora seja um serviço que pode ajudar muitas pessoas a conquistar seus objetos de desejo, o financiamento também pode significar um grande problema caso não seja bem utilizado. Em alguns casos, a falta de pagamento de muitas parcelas de seu financiamento pode fazer com que o banco no qual a compra foi financiada possa tomar este bem como forma de evitar o seu prejuízo.
Ou seja, um financiamento feito sem o devido cuidado e com muitos erros por parte do cliente pode fazer com que se perca muito dinheiro e ainda se veja o bem ser tomado de volta pelo banco que lhe forneceu o crédito para a sua compra financiada.
Para evitar este tipo de problema, confira a seguir quais são os principais erros de quem faz financiamento, de forma que você possa evitar cometer estes mesmos erros e enfrentar problemas maiores no futuro:
1. Não contar com um bom planejamento financeiro antes de financiar sua compra
Um dos erros mais comuns a muitas pessoas, inclusive aquelas que fazem um financiamento, é não contar com um bom planejamento financeiro. De uma forma simples de ser compreendida, o planejamento financeiro é um detalhamento de como o seu dinheiro será utilizado.
Ao contar com este tipo de planejamento, o seu orçamento é direcionado da melhor maneira possível, para que todos os seus compromissos sejam honrados nas suas respectivas datas, sem atrasos que poderiam lhe render multas e juros. No caso de um financiamento, o planejamento é ainda mais importante, pois pode garantir que não lhe falte dinheiro para quitar as suas parcelas.
Assim, as pessoas que não possuem este planejamento financeiro possuem chances muito maiores de verem as suas parcelas do financiamento se acumularem e gerarem juros elevados, que tornem muito mais difícil o seu pagamento, de forma que o seu bem possa vir a ser tomado por conta disso.
2. Omitir informações para que o seu financiamento seja aprovado
Infelizmente, em todo o Brasil, existem muitas pessoas que buscam qualquer maneira para terem seus pedidos de financiamentos aprovados, inclusive com a omissão de algumas informações para que o banco possa aprovar a sua compra, mesmo que esta não esteja em sua real possibilidade financeira.
Em muitos casos, é comum que pessoas que tenham feito isso incentivem outras pessoas a oferecer informações incompletas aos bancos para conseguirem aprovação do serviço. Porém, isso pode lhe render problemas muito graves, dentre os quais a imediata apreensão de seu bem, seja ele um veículo ou um imóvel.
Além disso, a empresa financeira pode lhe acionar judicialmente por apresentação de documentos fraudados ou omissão de informações, de modo que o prejuízo pode ser ainda maior.
Desta maneira, este é um erro que deve ser evitado de todas as maneiras, com a apresentação de todas as informações e documentos solicitados para a aprovação de seu financiamento, para que não se tenha qualquer tipo de problema no futuro.
3. Assumir parcelas muito elevadas, que estejam fora de seu orçamento
Muitas vezes, o desejo de conseguir a aprovação de seu financiamento e realizar a compra de um bem muito desejado e de valor elevado faz com que os clientes tomem decisões precipitadas. Dentre estas decisões, uma das mais comuns é assumir parcelas muito elevadas de pagamento, as quais não se encaixam em seu orçamento.
De uma maneira geral, o ideal é que as parcelas de um empréstimo ou financiamento não ultrapassem o limite de 30% da renda total do cliente. Este valor faz com que ainda se tenha uma boa margem de sua renda para arcar com outros compromissos, como as contas de consumo básico e alimentação, por exemplo.
Porém, não são raros os casos de clientes que assumem parcelas de financiamento com um valor maior a este estipulado, o que faz com que o seu orçamento seja completamente comprometido. Assim, há uma chance muito maior de que outras contas sejam pagas com atraso, ou mesmo que não sejam pagas por não haver dinheiro suficiente, e de que o financiamento não seja pago corretamente em pouco tempo.
Isso faz com que este erro comprometa toda a sua saúde financeira e de sua família, de modo que é um dos principais que deve ser evitado, de forma que se mantenha uma maior segurança neste aspecto.
4. Assinar contratos por impulso
Assim como assumir parcelas muito elevadas apenas para conseguir a aprovação de seu financiamento e conseguir realizar a sua compra, outro erro bastante semelhante é a assinatura de contratos por impulso. Ou seja, na ânsia por finalizar o contrato, muitas pessoas deixam de observar informações importantes, que podem tornar o serviço algo fora de sua realidade financeira.
Para evitar este tipo de erro, jamais assine um contrato de financiamento sem fazer uma leitura atenta deste documento e de sanar todas as suas possíveis dúvidas a respeito deste serviço. Assim, também evite que esta assinatura seja feita em um horário muito apertado em seu dia a dia, de modo que deve ser reservado um período para que a assinatura seja feita com tranquilidade e sem pressa.
Embora isso pareça um cuidado muito simples, pode evitar que se assine contratos com taxas de juros abusivos, por exemplo, os quais aumentariam as suas chances de inadimplência e retomada do bem por parte da empresa financiadora.
Agora que você conhece melhor alguns dos principais erros que as pessoas cometem ao fazer um financiamento, se atente a estes detalhes e utilize o serviço da melhor maneira possível, para realizar suas compras sem que isso represente um perigo para a sua saúde financeira ou de toda a sua família.
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Isso lhe permitirá cuidar ainda melhor do seu dinheiro e identificar melhor as oportunidades de investimento, de forma que possa fazer o seu dinheiro render muito mais, além de se manter longe de quaisquer tipos de problemas relacionados à falta de dinheiro, como a inadimplência e o acúmulo de dívidas, por exemplo.