Aos poucos o brasileiro vai conhecendo melhor os diversos tipos de seguro e identificando as vantagens de se obter um deles. Além do seguro de veículos e o seguro saúde, o seguro residencial pode ser muito útil, principalmente pelos benefícios extras a serem utilizados. Isso significa que muitos seguros não oferecem apenas o sinistro em caso de danos ao imóvel dentro da lista de possibilidades, mas também disponibilizam serviços extras e uma cobertura mais ampla.
Representando uma fatia de 15% das casas brasileiras, os corretores de seguros estão otimistas sobre o seu crescimento. Afinal, é muito mais barato do que se imagina ter esse tipo de cobertura e muito mais útil também. Porém, para quem está interessado em conhecer melhor suas vantagens, é fundamental conhecer suas cláusulas e também os bens não compreendidos no seguro, para não ter surpresas negativas na hora de fechar o seu contrato.
O valor material e imaterial de um seguro residencial
Com uma média mínima de R$ 350,00 ao ano, é possível ter a cobertura de um seguro residencial e colocar sua casa e família mais protegida. Esse valor rompe a ideia de que fazer um seguro residencial provoca um rombo no orçamento difícil de equilibrar. Na verdade, ele ajuda a se precaver de percalços possíveis de acontecer, já que a vida é cercada de imprevistos.
Como no Brasil a educação financeira ainda engatinha entre a população, que está começando a buscar aprendizado sobre como lidar com seu dinheiro, os seguros também estão iniciando um processo de valorização que só tende a crescer nos próximos anos.
Na pandemia, foi comum que muitas famílias recorressem ao seguro de vida e residencial, com receio de passar por alguma situação grave e deixar sua família desprotegida. Com isso, a procura por corretores duplicou e os contratos começaram a crescer e estão em alta até o momento.
A porcentagem média é de um crescimento de 8,5%, quanto ao ano anterior, o que já é uma vitória para as instituições securitárias. Mesmo com o avanço, as seguradoras mantêm uma rígida análise do risco de cada localizada, fazendo o valor e os serviços passarem por pontuais variações entre elas. Assim, há regiões onde ocorrem uma maior incidência de vendavais e enchentes, enquanto outras está mais vulnerável ao furto de material elétrico.
Acessíveis, com coberturas mais amplas e com mais informações para que o cliente possa ter a oportunidade de escolha, parece mesmo ser um excelente negócio fechar um contrato. Mas, antes que essa parceria seja selada, é fundamental para o corretor manter seu novo cliente a par de todas as cláusulas da apólice que está sendo assinada.
Afinal, nem tudo é coberto pelo seguro residencial como se imagina. Inclusive, há variações de cobertura de acordo com a empresa, o local e o tipo de seguro escolhido. Em geral, é a cobertura de incêndio a que abre mais sinistros, embora em prédios ele já seja coberto em muitos empreendimentos pelo condomínio, mas há muita procura por adicionais como danos elétricos, raios e roubos.
Para não se assustar com um valor mais salgado de proposta, é importante sempre associar o valor ao risco que o imóvel apresenta. É importante analisar tudo que está no interior do imóvel e que poderia ser perdido com um acidente como incêndio, para que seja garantida a cobertura total.
Guardar as notas fiscais de compras dos móveis e bens interiores, não é importante só para possível troca e dano. Mas útil também para serem apresentadas durante inspeção do perito da seguradora, que permite não provocar conflitos sobre os valores definidos por ele e os que de fato existem.
Entre as coberturas mais interessantes de um seguro residencial está a de proteção a responsabilidade civil. Ela protege o segurado caso ele venha a danificar um bem acidentalmente, como pode acontecer com moradores de prédios que, ao fazer uma obra, por exemplo, estouram os canos de água. O seguro faz o ressarcimento do valor que foi segurado e garante a proteção.
Outro tipo de cobertura muito atraente é a de assistência técnica. Como os conhecidos “maridos de aluguel”, os técnicos ficam a disposição do segurado para fazerem pequenos consertos de encanamento, eletricista e chaveiro. Quem não sabe como consertar a descarga, precisa de alguém para trocar a tomada ou perdeu a chave e não consegue mais entrar em casa, pode acionar o seguro residencial.
Optar por realizar um seguro residencial, pode ser a salvação contra despesas repentinas e que poderiam causar um desastre financeiro se não tivessem cobertura. Acidentes como esquecer o forno ligado, deixar cair uma faísca capaz de provocar um incêndio e ter a casa roubada, infelizmente são muito mais possíveis de acontecer do que se pensa.
O que são bens não segurados?
Não há dúvidas que investir num seguro residencial é um bom negócio. Afinal, além do valor mais acessível, ter a cobertura de uma empresa tradicional para dar todo o suporte em caso de sinistro é importantíssimo.
Porém, ao contrário do que muitos imaginam, nem tudo é possível de ser coberto pelo seguro. Cada seguro residencial apresenta suas peculiaridades, tipos de planos e riscos identificados na localidade a ser segurada. Com isso, há uma variação do que pode ou não ser indenizado pelo seguro em caso de prejuízo.
Um dos chamados bens não segurados são as pedras e metais preciosos. Em caso de roubo, os seguros não cobrem a perda de joias e outros objetos de arte, cujos valores são maiores do que apenas do bem material em si. Muitos, também, apresentam um valor muito mais alto do que o valor total do seguro.
Outros objetos que também podem contar como bens não segurados são dinheiro em espécie, selos, plantas e projetos, cheques, notas promissórias, moedas, livros entre outros. Tal como qualquer bem que pertença a outra pessoa que não os segurado, como móveis cedidos por empréstimos. Salvo quando estão sob responsabilidade do segurado e documentado como tal.
Quem possui obras de arte e bens preciosos como joias e documentos raros, em geral buscam um seguro específico para cobrir esses objetos. São bem mais caros que os residenciais e feitos sob medida para atender a necessidade do segurado, assim como também é analisada a forma de conservação, os riscos de danos ou roubos e a manutenção.
Sempre antes de fechar o seu contrato e obter sua apólice, leia todos os itens, tire dúvidas com seu corretor e busque informações sobre prazos, limitações, restrições e o que mais for necessário, para uma aquisição satisfatória e sem prejuízos. O seguro residencial deve ser um benefício, portanto fique atento aos bons negócios.
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