7 maneiras de promover uma boa educação financeira em sua família

Controlar os gastos nunca foi tarefa fácil, ainda mais em tempos de crise e baixo rendimento familiar. É nestes momentos que um planejamento se torna essencial, sobretudo, quando envolve a toda família. Todos dentro de casa precisam estar focados no que tange as metas financeiras do lar. E tudo fica mais fácil quando cada membro da família assume a sua responsabilidade neste compromisso.

Para tanto, deve-se empregar alguns exercícios a fim de estabelecer as metas de educação financeira. Destas metas, os filhos também devem participar para entender como gerar melhores resultados e por fim, se beneficiar com isso.
Está curioso para saber mais sobre como preparar este planejamento? Então, confira 7 maneiras de promover uma boa educação financeira em sua família e sair do vermelho!

1ª – MANTENHA AS DESPESAS ORGANIZADAS

Muita gente não possui o hábito de anotar em um bloquinho de papel ou agenda, os gastos efetuados ao longo do dia. Esse é um erro grave, pois contribui para que as contas saiam do controle. Neste caso, é preciso entender para onde vai o dinheiro da família, ou seja, onde ele é gasto para saber o que se deve ou não cortar do orçamento doméstico. Anotando tudo, desde gastos básicos como aluguel, supermercado, contas de água e de luz até pacotes de bala, fica mais fácil descobrir para onde o dinheiro vai.

Como manter esse controle de forma ainda mais segura?
Guardando os cupons fiscais de compra, que normalmente se joga na primeira lixeira da rua. Anote o dia em cada cupom, depois some os valores gastos e tome nota em uma agenda ou aplicativo. Assim deve ser feito com tudo: transporte, educação, comida, roupa e outros. Assim, a família perceberá onde está gastando mais.

2ª – PLANEJE DESPESAS À MÉDIO E LONGO PRAZO

Um exemplo típico da falta de planejamento são as festas de fim de ano, onde quase toda família adora passar o réveillon na praia. Se gasta com os presentes de natal, a ceia, a viagem, as roupas e quando vira o ano surgem às surpresas desagradáveis: IPVA, IPTU, mensalidades de escola e aluguel, material escolar, sem contar as despesas básicas já existentes.
O Décimo Terceiro que poderia ajudar, já foi gasto faz tempo. E sobra apenas o salário – quase todo comprometido para segurar as demais despesas. Resultado, a família fica em apuros. Como resolver isso? Planejando com antecedência essas despesas de viagem, a fim de não comprometer o dinheiro extra que entra na conta no fim de ano. É preciso juntar um pouco mais nos demais meses, a fim de manter uma reserva pronta para absorver estes gastos.
Pensar e repensar várias vezes a viagem com a família é outra meta importantíssima. Devem-se pesquisar preços de passagem, hospedagem, pedágios, combustível e verificar lugares com custos mais acessíveis.

3ª – ANALISE OS GASTOS E CORTE OS SUPÉRFLUOS

Vale para qualquer pessoa. Quantas vezes não compramos qualquer item por impulso? Em muitas dessas ocasiões, se gasta sem a menor necessidade do produto ou serviço, movido por uma propaganda ou “vontade” repentina que poderia ter esperado. Cuidado com promoções e “descontos imperdíveis”. Pense e analise: Essa compra é de fato necessária? Por que fazê-la?
Toda família possui o famoso “gastão” que não pode olhar uma única promoção na vitrina que já tira o cartão de crédito da carteira. Em casos extremos tem aquele ente que adora trocar de carro todo ano. Cuidado!
Evite usar o cartão de crédito, se for para usá-lo, utilize-o com consciência e dê preferência para pagamentos à vista e em dinheiro onde as possibilidades de desconto são maiores.

4ª – FIXE METAS MENSAIS DE ECONOMIA PARA TODA FAMÍLIA

Sabe-se que quando se economiza qualquer valor, se ganha à possibilidade de melhor aplicá-lo em qualquer eventual precisão. Até mesmo em algo que seja divertido e agradável para toda família. Uma viagem gostosa ou a ida a um show, por exemplo, podem depender disso.
Para tanto, ao organizar as despesas mensais pode-se ficar uma meta de gastos para toda família que estimule a todos a pouparem. Quando a renda familiar é fixa, pode-se estipular um valor mensal. Se a renda é variável deve-se estudar uma porcentagem de controle mês a mês.

Mas como fazê-lo?

Simples. Suponha que uma família gaste R$ 300,00 mensais com a prestação de uma televisão. Assim que esta prestação acabar, guarde o mesmo valor em conta ou invista-o. Todo mês este mesmo valor guardado, pode render ótimos proveitos.

5ª – ESTABELEÇA REGRAS AO CORTAR DESPESAS

Despesas básicas como água, luz e telefone não podem simplesmente serem cortadas. Contudo, a família pode entrar em um acordo para reduzir o tempo de consumo, e com isso, abaixar os valores das contas no início do mês. Estabelecer um tempo para o banho, para usar o telefone, não deixar torneiras abertas enquanto se lava louça, escovar os dentes e não manter luzes acesas sem necessidade pode ser algumas metas a serem estipuladas dentro de casa.
Outros gastos que podem ser revistos são os cursos realizados fora da escola. Será que é realmente necessário manter os filhos matriculados no judô, futebol, inglês, francês, espanhol, violão, capoeira, sem contar o clube de final de semana? Se for possível, opte por apenas um curso, de preferência algo voltado aos estudos e currículo, embora existam diversos cursos gratuitos disponíveis na internet, inclusive no Youtube.
Tem cachorrinho? Que tal dar banho no “totó” em casa, mesmo? Pode ser menos dispendioso e até divertido.

6ª – MOSTRE AOS FILHOS A IMPORTÂNCIA DESTA ECONOMIA

Quem tem filhos, os cria para o mundo. E o mundo não vai querer saber se eles têm ou não dinheiro. As cobranças chegarão e eles terão que optar por quais despesas cortar ou não no futuro. A menos que sejam milionários, todos terão que passar por isso e por que não começar a aprender desde cedo?
Por isso, os filhos jamais devem ser poupados disso. Deve fazer parte de todo processo de economia e planejamento financeiro para saberem como planejar no futuro. Incentive-os a criarem suas próprias planilhas financeiras e a destinarem melhor suas mesadas ou o troco do lanche.

7ª – ENSINE AOS FILHOS COMO ECONOMIZAR

Nunca é tarde para mostrar aos rebentos a “mágica” por trás de cada centavo poupado. Quando se guarda dinheiro, em vez de gastá-lo, o mesmo se acumula e pode tanto ser reinvestido para um rendimento ainda maior como aplicado em algo bem mais proveitoso. Compre cofrinhos para que seja possível guardar cada centavo e quando quiserem comprar um item, faça-os pensar se querem realmente gastar seu dinheiro ou se a vontade é passageira.
Os pais devem dar o exemplo. Devem mostrar no dia a dia, como fazem para gastar e poupar. Como devem fazer no supermercado, na lanchonete, no shopping, no parque e assim por diante. Educação financeira se aprende desde cedo e junto da família para poder repetir os bons exemplos pela vida afora.
Compreendendo desde cedo esse papel, os filhos ajudam e colaboram dentro de casa. Ao contrário do que se pensa, reorganizar as finanças não é algo tão complicado. Basta focar-se nas metas e manter a disciplina. Ao final do ano, a família poderá observar o quanto valeu a pena todo esforço e dedicação.
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