Uma das reclamações mais constantes de muitas pessoas é referente à grande quantidade de impostos pagos em diferentes serviços, o que eleva, muito, o custo de alguns deles. No entanto, um cuidado ao qual muitas destas pessoas não se atentam é o cálculo prévio a respeito destes impostos.
Ou seja, é possível minimizar o impacto negativo dos impostos, por meio de um cálculo que permite saber qual valor será pago por um determinado serviço. Em especial, isso se encaixa ao IOF, o Imposto sobre Operações Financeiras, um dos principais do Brasil.
Porém, o primeiro passo é saber o que é, de fato, o IOF, e a quais serviços este tipo de imposto é tributado, para conhecer as situações em que poderá ser cobrado e gerar maiores custos para você.
Além disso, conhecer as taxas de IOF também é essencial para que se possa ter um cálculo base a respeito de como este tipo de imposto irá afetar o seu bolso em diferentes ocasiões.
Assim, confira as informações a seguir e conheça o IOF, saiba os motivos pelo qual este imposto é cobrado e os detalhes que lhe permitirão saber como calcular o IOF e se preparar ainda melhor para não sofrer efeitos negativos pelo pagamento deste imposto.
O que é o IOF e por que é cobrado?
O que é preciso saber para compreender melhor o que é o IOF é que este tipo de imposto é pago tanto por Pessoas Físicas, quanto por Pessoas Jurídicas, em qualquer tipo de operação que envolva os seguintes tipos de serviços financeiros:
– Crédito;
– Seguro;
– Câmbio;
– Operações de compras e vendas de títulos públicos e valores mobiliários.
Desta maneira, quando se utiliza o serviço de crédito, por meio de um cartão, ou para a realização de um empréstimo, por exemplo, o serviço está sujeito à cobrança de IOF, o que eleva seu custo efetivo total.
Ou seja, este valor deve ser inserido no que será pago pelo cliente, por meio de sua parcela de quitação ou de sua fatura mensal, ou qualquer forma de cobrança que o serviço apresentar.
Outra situação bastante comum que gera a cobrança de IOF é o câmbio, ou a compra de moeda estrangeira para sua utilização em viagens. Mesmo o uso do cartão de crédito em um país estrangeiro gera o Imposto sobre Operação Financeira, que é cobrado sobre o valor em reais, e não de acordo com a moeda estrangeira utilizada.
Outra dúvida que muitas pessoas possuem é a respeito dos motivos da cobrança do IOF e de sua existência. Originalmente, este imposto foi criado para que o Governo pudesse manter um maior controle sobre a economia e saber qual a demanda dos serviços de crédito no país.
Embora esta ainda seja sua funcionalidade descrita, muitos especialistas divergem sobre a efetividade do IOF para esta finalidade. Isso porque um grande número de utilizações de serviços financeiros e, consequentemente, arrecadação de IOF, não significam necessariamente uma economia mais saudável, pois o imposto engloba, também, os serviços de empréstimos financeiros.
Mas, além disso, o Imposto sobre Operações Financeiras também é uma das maiores fontes de arrecadação do Governo brasileiro, e isso faz com que seja um dos principais da atualidade.
Assim, mesmo que sua contribuição para o controle da economia seja menor do que o idealizado em sua criação, as chances de extinção deste imposto são quase nulas, uma vez que gera grande parte da arrecadação atual do Governo.
Por conta disso, é ainda mais importante saber como calcular o IOF em diferentes situações para uma melhor preparação financeira antes de seu impacto.
Como realizar o cálculo referente ao IOF
Após conhecer melhor o que é o IOF e quais são os motivos que fazem com que este imposto seja cobrado, é preciso saber como calcular este valor, para uma melhor preparação financeira, em caso de utilizações de serviços que tenham esta cobrança.
Algo que muitas pessoas ainda não sabem a respeito do IOF é que este imposto possui taxas diferentes para serviços diversos, de modo que um tipo de serviço como o uso do cartão de crédito tenha impostos menores do que um empréstimo, por exemplo.
Assim, o primeiro passo para poder calcular o valor do IOF é conhecer as taxas que são cobradas por cada tipo de serviço. Confira, a seguir, estes números:
– 0,38% a 3,38% para financiamentos e empréstimos;
– 25% para seguros;
– 6,38% para cartões de crédito;
– 1,1% sobre o valor total do serviço para câmbio de moedas estrangeiras.
Com o conhecimento destes números, o cálculo pode ser feito com a sua aplicação aos valores dos serviços utilizados por você, para que se saiba qual será o valor pago de IOF.
Um exemplo disso pode ser visto na realização de compras com o cartão de crédito, as quais geram um IOF de 6,38%. Caso você gaste R$ 100 em um produto e faça o pagamento com o uso do cartão de crédito, o IOF sobre este valor será de R$ 6,38.
Obviamente, conforme maior o valor da compra, maior será o valor do IOF. No caso de uma compra de R$ 1.000, o IOF deve ser multiplicado por dez vezes, o que resulta no imposto de R$ 63, 80.
Assim, o segredo do cálculo do IOF é a aplicação de sua porcentagem sobre o valor total do serviço utilizado. Isso faz com que não seja um cálculo muito difícil e possa ser feito por qualquer pessoa antes de se fazer uma compra ou um empréstimo, por exemplo.
No entanto, é preciso se lembrar que o IOF é apenas um imposto referente ao valor de sua operação financeira, a qual pode estar sujeita a outras taxas dos bancos ou empresas financeiras, sempre de acordo com a sua finalidade.
Além disso, o IOF também é um imposto que pode ter as suas taxas reajustadas pelo Governo, que é quem determina o valor a ser pago por cada tipo de operação financeira. Assim, sempre busque se informar a respeito de qualquer mudança nas taxas de IOF do serviço que deseja utilizar.
Agora que você sabe como é feito o cálculo do IOF, coloque este conhecimento em prática e realize planejamentos financeiros muito mais detalhados e cuidadosos para evitar que a cobrança de impostos interfira negativamente em suas finanças.
Para conhecer ainda melhor o IOF e os outros diferentes tipos de impostos e taxas existentes em serviços financeiros, acesse a página da AnjoCred e leia nossos artigos sobre este e muitos outros temas que poderão lhe ajudar a cuidar ainda melhor do seu dinheiro e evitar problemas relacionados a dívidas e inadimplência!
