Conheça as vantagens que fazer empréstimo para aposentado pode trazer

A aposentadoria é um precioso momento de todo trabalhador que passou anos contribuindo com o INSS e agora deseja descansar e aproveitar a vida. Mas mesmo para os idosos, os imprevistos financeiros acontecem e na hora do sufoco, fazer um empréstimo pode ser uma solução rápida.

O problema é escolher qual o melhor tipo de empréstimo, para não ter problemas posteriores com altas taxas de juros. O empréstimo consignado é a melhor opção para os idosos aposentados, já que o valor das parcelas são descontados mensalmente do seu recebimento, é basta prático e apresenta atualmente as menores taxas de juros do mercado financeiro. Mas, caso ele precise de outros valores, há boas opções disponíveis.

As facilidades do empréstimo consignado

Ninguém está imune a imprevistos financeiros, nem os idosos. Por isso, recorrer a um empréstimo pode ser a solução mais viável para resolver a questão. Como a vida não tem só problemas, os empréstimos também são úteis para realizar uma viagem e até mesmo comprar um objeto ou bem desejados.

A aposentadoria é um dinheiro certo, que cai todo mês na conta do idoso. Dessa forma, não há riscos de falência de uma empresa ou demissões que o impeçam de pagar as parcelas. Com o empréstimo consignado, elas são descontadas direto da folha de pagamento, sem a necessidade do idoso pagar boletos e correr o risco de esquecer as datas de pagamento.

Por essa segurança no recebimento, o empréstimo consignado consegue praticar juros mais baixos que os outros tipos. O aumento dos juros está interligado as garantias que a instituição financeira tem em receber o valor fornecido, fazendo com que quanto maior o risco de inadimplência maior seja também as taxas.

Comparado com o cheque especial, considerada a maior taxa de juros do momento junto ao rotativo do cartão de crédito, o empréstimo consignado é uma oportunidade muito mais atrativa. Além disso, há idosos que utilizam essa modalidade de empréstimo para cobrir o cheque especial e evitar a bola de neve do endividamento.

Como não há um padrão de juros, antes de obter o empréstimo consignado é importante fazer uma pesquisa prévia entre as instituições financeiras, para identificar as taxas cobradas. As variações podem ir de 2% a 12%, assim como há diferenças na quantidade de parcelas e na taxa de prestação de serviços. O empréstimo consignado tem o Custo Efetivo Total, o CET, em que é passível para a instituição cobrar pelo serviço.

Já sobre os limites de valores que podem ser disponibilizados, a prática entre os empréstimos é diferente. Enquanto o empréstimo pessoal comum avalia a renda do cliente, fazendo uma análise de seu crédito e bens, para o empréstimo consignado ele esta estreitamente ligado ao valor do benefício.

Pela lei, as parcelas do empréstimo consignado não podem ultrapassar o teto de 30% do salário do idoso aposentado. O mesmo ocorre com a idade do idoso, já que quanto mais avançada ela for, maiores serão os riscos da instituição e muitos bancos não aceitam fechar acordos com idosos acima de 80 anos. Tudo porque eles são considerados judicialmente como inimputáveis, sem que possam ser responsabilizados juridicamente pela aquisição do empréstimo e seu pagamento.

Não há uma regra firmada pela lei sobre o limite de valor máximo liberado para idosos, mas é prática entre as instituições, até 79 anos e 11 meses o idoso pode requisitar até 80 mil. Mas desde que obedeça a quantidade de parcelas disponíveis pela empresa e o desconto máximo de 30%. Para os poucos bancos que liberam o empréstimo consignado para acima de 80 anos, o máximo de valor é de R$ 30 mil.

Outro ponto que vai determinar o valor possível para aquisição do empréstimo é o prazo máximo de parcelas autorizadas. Cada banco tem suas práticas diferenciadas, mas o máximo encontrado é de 72 meses, podendo variar essa quantidade de acordo com a idade do cliente.

Segundo a Lei 1046/50, caso ocorra o falecimento do idoso, a dívida é extinta. Como as parcelas são pagas pela folha de pagamento da aposentadoria, ela cessa as quitações e finaliza o débito. Mesmo que após a morte do idoso os seus herdeiros tenha direito a pensão, o valor não é repassado a eles.

Na web há uma boa disposição de aplicativos e sites que ajudam a identificar qual instituição financeira possui a melhor taxa de juros, quantidade de parcelas e se atendem acima de 80 anos. Essa pesquisa é bastante recomendada, para ter um apanhado dos diferentes valores e juros disponíveis.

Como há inúmeras empresas com ofertas quase irresistíveis, é preciso ficar atento contra as que possam ser fraudulentas. Como idosos são alvos fáceis de empréstimos irregulares, optar por instituições financeiras idôneas e reconhecidas no mercado é fundamental para não ter prejuízo. Fuja de ofertas aparentemente irresistíveis.

Empréstimos além do consignado

Se o idoso desejar um valor maior do que o disponibilizado pelo empréstimo consignado ou querer desvincular as parcelas de sua folha de pagamento, há outras opções que podem ser avaliadas.

Uma delas é o empréstimo com garantia, em que um bem como imóvel ou veículo são disponibilizados a empresa credora. Por ter uma boa margem de segurança, os juros praticados são bastante competitivos. Não há muitas exigências burocráticas e pode ter parcelas de até 240 meses, de acordo com a análise da idade do idoso.

Há empresas comerciais que possuem seus próprios crediários, oferecendo opções de crédito e empréstimos diferenciados. Podem ter um prazo mais flexível de pagamento e até 60 meses de parcelas. Tudo depende do objetivo desse empréstimo, do valor desejado e da capacidade de pagamento que irá determinar o período. A pesquisa é fundamental para identificar as melhores ofertas e evitar o estelionato.

Caso o idoso tenha feito um empréstimo e não está satisfeito com as taxas cobradas pelo banco, ele pode optar pela portabilidade do empréstimo, ação autorizada pelo Banco Central. Para efetivá-lo o idoso precisa solicitar ao banco o seu saldo devedor, para fazer uma quitação antecipada da dívida, desconsiderando os juros das parcelas não pagas. Com o documento em mãos, ele pode levar até a instituição que deseja migrar para que seja formalizado um novo contrato, sendo ela responsável por assumir o empréstimo e quitar o saldo devedor com o credor anterior. Embora só as taxas de juros possam ser alteradas, a portabilidade pode ser lucrativa. Incentiva a prática de juros menores pela concorrência e pode oferecer um melhor serviço.

Se for necessário realizar um empréstimo, o idoso precisa analisar as possibilidades para evitar um contrato por impulso e que possa prejudicá-lo posteriormente. Para saber mais sobre investimentos, educação financeira e outros assuntos, entre agora mesmo no site da Anjocred.