Ter uma casa própria é o sonho de maior parte dos brasileiros, que desejam se livrar do aluguel. Mas por ser um bem caro para a maior parte das pessoas, pode parecer impossível de adquiri-lo por meio do salário que mal paga as contas mensais. Felizmente, há possibilidades viáveis para qualquer pessoa realizar seu sonho, mas todas exigem um bom planejamento financeiro.
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Poucos conseguem comprar um imóvel à vista, mas o mercado financeiro oferece oportunidades de empréstimos e financiamentos para a aquisição da casa própria. Para conseguir, é preciso ter um perfil adequado as exigências das financeiras, assim como ter uma boa entrada para amortecer as parcelas. Mas não basta juntar dinheiro para dar de entrada, é preciso rever os hábitos de consumo para assumir uma dívida que pode durar décadas.
O sonho da casa própria pode se concretizar, só depende de você!
Por mais que a sociedade se transforme e os desejos mudem, a casa própria continua em primeiro lugar entre os sonhos dos brasileiros. O motivo principal é fugir do aluguel, que costuma consumir a maior parte dos salários e deixa o inquilino vulnerável as demandas do dono. Além disso, todo o valor pago mensalmente não tem retorno, ou seja, ao contrário das parcelas de um financiamento, que vão sendo descontadas do valor do imóvel, o aluguel não tem nenhum acréscimo no patrimônio.
A compra de um imóvel depende da análise de uma série de questões pessoais e cotidianas, que pode incluir na avaliação o tamanho da família, possibilidade de mudança de bairro ou cidade, perspectivas no âmbito profissional, localidade que deseja morar, disponibilidade financeira, hábitos de consumo etc. E há casos que de fato, o aluguel é a melhor opção, mesmo que temporariamente.
Para quem tem conhecimento de finanças, pode optar pelo aluguel por ser em média mais barato do que as prestações de uma casa própria quando a entrada é pequena, enquanto utiliza parte do dinheiro para investir. Com os rendimentos a médio e longo prazo, é possível comprar um imóvel ou dar uma boa entrada.
Sem a estratégia, é bastante difícil sair do aluguel. Para ajudar a mudar o rumo de suas finanças, listamos algumas dicas para se planejar para a compra do seu primeiro imóvel, começa agora mesmo!
1 – Calcule a quantia para investir
Para separar um valor mensal dos seus rendimentos para investir, é preciso reestruturar sua vida financeira. Avalie as contas fixas e variáveis, negocie contratos e faça cortes do que é desnecessário, para conseguir fazer depósitos com um valor mais considerável sem perder a qualidade de vida.
Para estabelecer uma meta de investimentos é importante saber como são os procedimentos das financeiras, que em geral elas requisitam uma entrada 20% do valor do imóvel. Para encontrar a média a ser economizada, é preciso saber o valor do imóvel desejado e retirar essa porcentagem.
2 – Foco no pessoal
O sonho da casa própria não escolhe idade e nem condição social, mas recém-casados, jovens que ainda moram com os pais e querem sua liberdade, assim como profissionais em início de carreira e que conseguem um bom emprego são os mais focados em se preparar para a sua compra.
Os recém-casados precisam estabelecer qual o regime do matrimônio para que seja feita a compra do imóvel, assim como serão pagas a entrada e as parcelas. Já o profissional iniciante, ainda não tem estabilidade e pode sofrer com situações como o desemprego, que impactarão diretamente no pagamento das parcelas.
3 – Considere sempre os custos
É preciso ser bastante racional quando realizar o orçamento que identificará a possibilidade da compra da casa própria. Afinal, o custo fixo das parcelas vai impactar bastante e se somar a todos os outros do dia a dia, incluindo os custos básicos, despesas adicionais e domésticas. Os valores de todos os custos podem variar de acordo com a região escolhida para a compra do imóvel e deve ser considerada.
A aquisição de um imóvel traz despesas burocráticas com cartório, taxas e avaliações jurídicas, onde é necessário reservar uma verba para que os documentos possam ser emitidos.
4 – Identifique a melhor opção de pagamento
Para quem conseguiu juntar uma boa reserva, a compra à vista é mais indicada. Ela garante um bom desconto na compra e evita o acúmulo de juros sobre cada parcela. É possível um bom desconto e usar o FGTS para somar ao valor investido.
Já a opção de financiamento, é a mais comum e acessível, por ser um tipo de empréstimo bancário que libera o dinheiro integral para o vendedor do imóvel, enquanto o mesmo fica alienado a instituição enquanto as parcelas são pagas. O benefício é que os juros imobiliários são mais baixos que os outros empréstimos; embora ainda seja bastante salgado.
Os consórcios estão em queda, mas há ainda boas opções no mercado. Nele, o consumidor se compromete a pagar parcelas mensais até que seu nome seja sorteado e ele possa receber o dinheiro integral para compra do imóvel. Mesmo que ele seja sorteado, deve manter o pagamento das parcelas, mas dessa vez com as chaves em mãos.
5 – Pesquise o mercado
Antes de fechar com um imóvel é importante pesquisar o mercado imobiliário para entender se está em expansão ou retração. Há alguns anos, pelo perfil econômico do país e os grandes eventos sediado, os imóveis subiram muito, até entrar na crise e serem desvalorizados. Nesse período, é perfeito para a compra, mas péssimo para venda.
6 – Novo ou usado?
Os apartamentos antigos tendem a ser mais baratos, mas também pode apresentar problemas estruturais que requerem obras que podem encarecer o seu valor. Os lançamentos são totalmente novos e raramente apresentam problemas, mas são bem mais caros. Porém, os imóveis na planta podem ser mais baratos e com muitas opções de pagamento, mas há muitos riscos nesse tipo de compra que devem ser rigorosamente avaliados.
7 – Não compre por impulso, estude as parcelas
Faça avaliações de imóveis, pesquise financeiras e não esqueça de calcular bem as parcelas a serem pagas. Quanto maior o valor de entrada, menor serão as parcelas e o prazo, porém há bancos que oferecem uma maior diluição dessas parcelas e juros mais acessíveis. Para evitar surpresas negativas, nada melhor do que pesquisar bastante todas as ofertas.
O desejo da casa própria pode sair do papel e se tornar real. Para isso é preciso uma reestruturação nas finanças e rever velhos hábitos, para investir até conseguir um bom valor de entrada ou pagamento à vista. Com organização e informação, é possível chegar rapidamente ao valor e sair do aluguel. Confira outras dicas de investimentos e métodos para se organizar no site da AnjoCred.