7 dicas para se planejar financeiramente na hora de comprar seu primeiro imóvel

Ter uma casa própria é o sonho de maior parte dos brasileiros, que desejam se livrar do aluguel. Mas por ser um bem caro para a maior parte das pessoas, pode parecer impossível de adquiri-lo por meio do salário que mal paga as contas mensais. Felizmente, há possibilidades viáveis para qualquer pessoa realizar seu sonho, mas todas exigem um bom planejamento financeiro.

Poucos conseguem comprar um imóvel à vista, mas o mercado financeiro oferece oportunidades de empréstimos e financiamentos para a aquisição da casa própria. Para conseguir, é preciso ter um perfil adequado as exigências das financeiras, assim como ter uma boa entrada para amortecer as parcelas. Mas não basta juntar dinheiro para dar de entrada, é preciso rever os hábitos de consumo para assumir uma dívida que pode durar décadas.

O sonho da casa própria pode se concretizar, só depende de você!

Por mais que a sociedade se transforme e os desejos mudem, a casa própria continua em primeiro lugar entre os sonhos dos brasileiros. O motivo principal é fugir do aluguel, que costuma consumir a maior parte dos salários e deixa o inquilino vulnerável as demandas do dono. Além disso, todo o valor pago mensalmente não tem retorno, ou seja, ao contrário das parcelas de um financiamento, que vão sendo descontadas do valor do imóvel, o aluguel não tem nenhum acréscimo no patrimônio.

A compra de um imóvel depende da análise de uma série de questões pessoais e cotidianas, que pode incluir na avaliação o tamanho da família, possibilidade de mudança de bairro ou cidade, perspectivas no âmbito profissional, localidade que deseja morar, disponibilidade financeira, hábitos de consumo etc. E há casos que de fato, o aluguel é a melhor opção, mesmo que temporariamente.

Para quem tem conhecimento de finanças, pode optar pelo aluguel por ser em média mais barato do que as prestações de uma casa própria quando a entrada é pequena, enquanto utiliza parte do dinheiro para investir. Com os rendimentos a médio e longo prazo, é possível comprar um imóvel ou dar uma boa entrada.

Sem a estratégia, é bastante difícil sair do aluguel. Para ajudar a mudar o rumo de suas finanças, listamos algumas dicas para se planejar para a compra do seu primeiro imóvel, começa agora mesmo!

1 – Calcule a quantia para investir

Para separar um valor mensal dos seus rendimentos para investir, é preciso reestruturar sua vida financeira. Avalie as contas fixas e variáveis, negocie contratos e faça cortes do que é desnecessário, para conseguir fazer depósitos com um valor mais considerável sem perder a qualidade de vida.

Para estabelecer uma meta de investimentos é importante saber como são os procedimentos das financeiras, que em geral elas requisitam uma entrada 20% do valor do imóvel. Para encontrar a média a ser economizada, é preciso saber o valor do imóvel desejado e retirar essa porcentagem.

2 – Foco no pessoal

O sonho da casa própria não escolhe idade e nem condição social, mas recém-casados, jovens que ainda moram com os pais e querem sua liberdade, assim como profissionais em início de carreira e que conseguem um bom emprego são os mais focados em se preparar para a sua compra.

Os recém-casados precisam estabelecer qual o regime do matrimônio para que seja feita a compra do imóvel, assim como serão pagas a entrada e as parcelas. Já o profissional iniciante, ainda não tem estabilidade e pode sofrer com situações como o desemprego, que impactarão diretamente no pagamento das parcelas.

3 – Considere sempre os custos

É preciso ser bastante racional quando realizar o orçamento que identificará a possibilidade da compra da casa própria. Afinal, o custo fixo das parcelas vai impactar bastante e se somar a todos os outros do dia a dia, incluindo os custos básicos, despesas adicionais e domésticas. Os valores de todos os custos podem variar de acordo com a região escolhida para a compra do imóvel e deve ser considerada.

A aquisição de um imóvel traz despesas burocráticas com cartório, taxas e avaliações jurídicas, onde é necessário reservar uma verba para que os documentos possam ser emitidos.

4 – Identifique a melhor opção de pagamento

Para quem conseguiu juntar uma boa reserva, a compra à vista é mais indicada. Ela garante um bom desconto na compra e evita o acúmulo de juros sobre cada parcela. É possível um bom desconto e usar o FGTS para somar ao valor investido.
Já a opção de financiamento, é a mais comum e acessível, por ser um tipo de empréstimo bancário que libera o dinheiro integral para o vendedor do imóvel, enquanto o mesmo fica alienado a instituição enquanto as parcelas são pagas. O benefício é que os juros imobiliários são mais baixos que os outros empréstimos; embora ainda seja bastante salgado.

Os consórcios estão em queda, mas há ainda boas opções no mercado. Nele, o consumidor se compromete a pagar parcelas mensais até que seu nome seja sorteado e ele possa receber o dinheiro integral para compra do imóvel. Mesmo que ele seja sorteado, deve manter o pagamento das parcelas, mas dessa vez com as chaves em mãos.

5 – Pesquise o mercado

Antes de fechar com um imóvel é importante pesquisar o mercado imobiliário para entender se está em expansão ou retração. Há alguns anos, pelo perfil econômico do país e os grandes eventos sediado, os imóveis subiram muito, até entrar na crise e serem desvalorizados. Nesse período, é perfeito para a compra, mas péssimo para venda.

6 – Novo ou usado?

Os apartamentos antigos tendem a ser mais baratos, mas também pode apresentar problemas estruturais que requerem obras que podem encarecer o seu valor. Os lançamentos são totalmente novos e raramente apresentam problemas, mas são bem mais caros. Porém, os imóveis na planta podem ser mais baratos e com muitas opções de pagamento, mas há muitos riscos nesse tipo de compra que devem ser rigorosamente avaliados.

7 – Não compre por impulso, estude as parcelas

Faça avaliações de imóveis, pesquise financeiras e não esqueça de calcular bem as parcelas a serem pagas. Quanto maior o valor de entrada, menor serão as parcelas e o prazo, porém há bancos que oferecem uma maior diluição dessas parcelas e juros mais acessíveis. Para evitar surpresas negativas, nada melhor do que pesquisar bastante todas as ofertas.

O desejo da casa própria pode sair do papel e se tornar real. Para isso é preciso uma reestruturação nas finanças e rever velhos hábitos, para investir até conseguir um bom valor de entrada ou pagamento à vista. Com organização e informação, é possível chegar rapidamente ao valor e sair do aluguel. Confira outras dicas de investimentos e métodos para se organizar no site da AnjoCred.