Em quais casos o seguro de vida é obrigatório?

Se o risco existe, há sempre a necessidade de controlá-lo, e assim foi criado o seguro. Os primeiros indícios do surgimento do seguro foram datados de muito antes de Cristo, nos tempos da Babilônia e foi se aprimorando em outros povos e regiões. Por muitos séculos, os seguros eram voltados às mercadorias comercializadas, mas com a expansão marítima também começaram a serem asseguradas as vidas dos que estavam nas embarcações.

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Hoje, o seguro de vida chega a ser obrigatório para uma série de situações específicas, mas também é muito comum entre a população. Os seguros de vida não oferecem só um prêmio de seguro diante de um sinistro, mas vem ampliando um leque de opções que podem incluir inúmeros benefícios até cotidianos.
Neste artigo, saiba mais sobre o assunto.

Mas afinal, qual a importância do seguro de vida?

No mercado há vários tipos de seguros, e os mais comuns no Brasil são os de saúde e residencial. Mas o tempo atual vem impulsionado às aquisições do seguro de vida como forma de proteger a família, caso algo grave ou fatal aconteça com seu provedor.

Considerado o produto mais essencial no meio de seguros, ele pode ser à base de sustentação de uma família, para recomeçar sem aquele ente querido. Sem ele ampliam as dificuldades básicas vindas da falta de recursos financeiros acumuladas pela fragilidade emocional da ausência.

É curioso o quanto muitos grupos familiares se preocupam em gastar um valor considerável para segurar um bem como o carro, mas acham desnecessário o investimento em uma apólice de seguro de vida. É como se a possibilidade da morte fosse algo distante, inalcançável, levando-os a focar em questões mais palpáveis como carros e imóveis. Porém, a vida pode surpreender qualquer pessoa de forma contundente.

Um dos motivos para se postergar a aquisição de um seguro de vida no Brasil é a dificuldade em realizar um planejamento financeiro adequado. Há ainda aqueles que acreditam que investir em algo que possa ter retorno com a morte pode ser um mau agouro. Essas situações são bem distantes das vividas em outros países, como os EUA, onde mais da metade da população tem um seguro de vida.

A comparação com outros tipos de seguro, como o de automóveis, vem estimulando a aquisição do seguro de vida muito mais em conta e que pode até mesmo ser pago anualmente. Aliado a essa questão, a educação financeira também ajuda a entender a sua importância, criando uma disparada na sua procura nos últimos anos.

Antes de qualquer coisa, é importante compreender que um seguro de vida não é um investimento, como feito em aplicações financeiras, mas sim uma forma de se proteger e a sua família. Dessa forma, ele se torna não um luxo, mas uma ação necessária para ter mais tranquilidade no dia a dia.

O seguro de vida não é apenas uma cobertura que oferece um prêmio segurado após a morte do securitário, mas também oferece inúmeros benefícios descritos no contrato escolhido que vai desde reembolso de despesas hospitalares, cobertura financeira para doenças graves crônicas, cobertura de doenças graves emergenciais como infarto e AVC, diárias para incapacidade temporária, internações hospitalares, entre outros.

Outros podem oferecer benefícios mais específicos e até inesperados como cobertura educacional, seguro habitacional e de viagem, quitação de dívidas em caso de desemprego e até mesmo os seguros que podem ser resgatados em vida, após um período de carência. Esse tipo de seguro é indicado para quem deseja realizar um planejamento com o mínimo de riscos e consegue aguardar o tempo necessário para o resgate integral da aplicação.

A obtenção de um seguro de vida também tem outras peculiaridades, tais como isenção de imposto de renda, ele não é considerado herança e não entra em inventários sob a proteção do código civil 794, liberação rápida do dinheiro, quitação de imóveis financiados e renda mensal em caso de invalidez do segurado. Ele pode ser pago integralmente ou de forma mensal, como uma renda.

Os seguros de vida podem ser contratados de forma individual ou coletiva. O individual é voltado apenas para o segurado, único responsável pelo seu pagamento e por direcionar os que receberão o prêmio em caso de morte. A principal vantagem é que pode ser adaptado ao perfil do cliente.

Já os seguros de vida em grupos são feitos por entidades, associações e empresas. Um representante chamado de estipulante é o responsável por negociar, garantir e manter o formato do produto e o capital segurado. Em geral é bem mais em conta que um individual, porém atende a todos de forma média de necessidades, o que pode não ser tão interessante quanto o feito para apenas um assegurado.

O valor do prêmio é calculado pela seguradora para atender aos anseios do comprador. Os maiores de 65 anos podem sofrer mais restrições para serem aprovados e não conseguirem manter um pagamento por um longo período. Dessa forma, quanto mais cedo se adotar um seguro, maiores serão os prêmios recebidos.

Algumas empresas são obrigadas a fazerem seguro de vida para seus funcionários, mas as regras são restritas em algumas categorias que foram definidas pelos sindicatos. Eles ainda são descontados nas folhas de ponto, mas há projetos de lei que propõem que sejam pagos integralmente pela empresa.

Para as categorias cujo seguro de vida é obrigatório, as empresas que infringem as regras podem ser obrigadas a pagar indenização aos familiares em caso de morte do funcionário. As categorias obrigatórias são:

  • Construção civil;
  • Condomínios;
  • Grande parte dos segmentos da Indústria;
  • Bares, Buffet, restaurantes e pizzarias;
  • Contabilidade;
  • Hotel e hospedagem;
  • Motéis;
  • Prestadores de serviços;
  • Motoboy;
  • Telecomunicações (instalação e manutenção);
  • Educação;
  • Entregadores de jornais;
  • Postos de gasolina;
  • Comércio varejista de alimentos.

Mas independente da obrigatoriedade do seguro de vida, oferecer aos funcionários é um dos melhores benefícios que a empresa pode oferecer. Ele pode oferecer proteção financeira não só ao funcionário, mas também a empresa em caso de acidentes de trabalho, morte ou invalidez. O efeito também é psicológico, já que um funcionário quando se sente protegido fica mais tranquilo para exercer suas funções.

Há uma diferença entre seguro de vida e seguro de acidentes pessoais. O primeiro tem cobertura tanto para a morte quanto para a invalidez e doenças graves, enquanto o segundo só cobre situações específicas.

Agora, você já sabe qual a importância do seguro de vida. O que acha de proteger a si e a seus antes queridos? Gostou deste artigo? Então não deixe de acompanhar os demais artigos do blog da AnjoCred. Aproveite também para acessar nosso site e conhecer nossos serviços.