Quem tem objetivos de longo prazo ou almeja um futuro mais estável e sem privações, precisa antes aprender como se organizar financeiramente. Ainda assim, essa tarefa representa um grande desafio para muitas pessoas. Como a educação financeira não faz parte da vida da maioria da população, lidar com dinheiro não é algo fácil para os brasileiros, em geral.
A boa notícia é que nós, da AnjoCred, estamos aqui para mostrar que, com alguns passos simples, você pode se organizar financeiramente já. Então continue com a leitura do artigo que preparamos para ajudá-lo nesse processo.
Como se organizar financeiramente em passos simples?
Primeiramente, é importante mencionar que a organização financeira não se limita a evitar dívidas. Também não é apenas sobre ter algum dinheiro restante na conta no final do mês. Esse tópico é bastante abrangente e busca alcançar equilíbrio financeiro, garantindo uma vida satisfatória hoje e, sobretudo, no futuro.
Com maior controle do seu orçamento, você evitar gastar mais do que ganha. Sem atrasar as contas, não será necessário lidar com juros e dívidas que tendem a se acumular. Tenha sempre em mente que a desorganização financeira com frequência cria uma espécie de “bola de neve” que se torna difícil de quitar.
Nossas dicas para gerir melhor o seu orçamento
Existem algumas medidas capazes de melhorar a sua relação com o dinheiro, permitindo que você alcance seus objetivos. Para tanto, será necessário um pouco de paciência e uma avaliação honesta do seu padrão de vida, mas garantimos que os resultados valerão a pena. Veja quais são essas estratégias a seguir.
1. Faça um orçamento
Para começar, crie uma lista com todas as suas despesas fixas, como água, luz, aluguel e telefone, entre outras. Depois, calcule a média mensal dessas contas. A soma das quantias é o seu custo de vida.
Ao identificar os gastos básicos, fica mais fácil administrar o seu salário e distribuir a renda. Tenha em mente que o montante calculado nesse passo já compromete uma parcela significativa de sua renda. Sendo assim, acompanhe regularmente as suas faturas para não ter nenhuma surpresa negativa no fim do mês.
O valor que sobrar após pagar as contas é o que você terá à disposição para destinar a custos variados, investimentos ou para estabelecer uma reserva de emergência.
2. Defina objetivos para economizar
Para economizar, não basta você ter algum dinheiro de sobra no final do mês. A organização financeira precisa ser uma meta, porque isso garante não só o controle das despesas como também uma projeção do orçamento.
Nesse cenário, você pode estabelecer uma quantia mensal para guardar e, assim que receber o salário, deposite imediatamente o valor em uma aplicação separada da sua conta corrente.
3. Corte os gastos supérfluos
Quando você entende melhor os seus gastos, fica mais simples avaliar o que é imprescindível e o que é dispensável no orçamento pessoal. Como resultado, as chances de você comprometer o seu salário com gastos que não pode arcar são bem menores.
Antes de comprar alguma coisa, pergunte honestamente a si mesmo se você será capaz de pagar. Também é bom avaliar se aquilo é mesmo necessário. Por vezes, o impulso fala mais alto, porém é necessário se conter. Afinal, a alternativa pode ser se endividar, o que nunca é aconselhável.
Muitos indivíduos acham útil ter um propósito de longo prazo, como: uma casa própria, aposentadoria tranquila ou viagens, por exemplo. Assim você consegue manter o foco na meta maior e não fica tão tentado a gastar com artigos desnecessários.
4. Tenha um limite mensal de gastos
Outra medida essencial para organizar as finanças é estipular um limite máximo mensal para as despesas. Para tanto, é fundamental que você já tenha calculado as despesas fixas, como descrevemos no passo anterior.
Para se manter na meta, só utilize o cartão de crédito quando necessário, pois postergar ou parcelar os gastos dificultam a organização. Pagar à vista costuma ser sempre a melhor estratégia para quem quer economizar.
5. Considere as despesas anuais
Quase todo mundo está ciente das principais contas mensais e se programa para quitá-las. Porém, não se esqueça das várias despesas anuais, como IPTU, IPVA e seguros, entre outras. Quando você se prepara para esses tributos, não precisará pagar multas mais adiante e não desequilibra o seu orçamento.
6. Faça uma renda extra, se possível
Chegou à conclusão que a conta ainda não fecha? Considere então uma fonte de renda extra para incrementar seu orçamento, sobretudo se você tiver tempo disponível. Quem possui algum conhecimento ou habilidade para compartilhar tem a oportunidade de ampliar os ganhos mensais. Entre as nossas sugestões estão:
• Dar aulas particulares;
• Montar cursos;
• Fazer e vender doces;
• Criar uma loja virtual para vender artesanato;
• Vender roupas e eletrônicos usados – e em bom estado, claro – para brechós ou sites;
A internet está aí para auxiliar nesse processo, permitindo que você ofereça serviços e produtos para um número muito maior de pessoas. Ou seja, não perca as chances que as tecnologias criaram para incrementar a sua renda.
7. Priorize uma reserva de emergência
Imprevistos fazem parte da vida e até os indivíduos mais cuidadosos estão sujeitos a eles. Dito isso, uma boa organização financeira inclui estar preparado para situações adversas. Portanto, contar com uma reserva de emergência é uma providência muito benéfica contra incidentes. O montante em questão deve atuar como um colchão financeiro para problemas como:
• Gastos inesperados de saúde;
• Manutenção do carro ou de algum outro patrimônio importante;
• Redução ou perda de renda por qualquer motivo.
O valor do fundo de emergência deve cobrir, pelo menos, seis meses do seu custo de vida. Escolha sempre investir esse dinheiro em uma aplicação segura e com alta liquidez, para que você possa resgatar o dinheiro quando precisar.
8. Separe os gastos pessoais dos profissionais
Qualquer pessoa pode – e deve – controlar as suas finanças. No entanto, se você é também uma pessoa jurídica, o cuidado tem de ser redobrado. Preste atenção para nunca misturar a conta pessoal com a conta do seu negócio, já que as ramificações disso vão além da organização.
Ao combinar as duas contas e utilizar a renda pessoal para pagar dívidas da pessoa jurídica, ou vice-versa, você compromete toda a sua contabilidade. O ideal é abrir duas contas distintas para que as duas rendas não se misturem.
Caso o objetivo seja organizar as finanças de sua empresa, muitas das dicas reunidas aqui também se aplicam. Porém, destacamos a importância de conhecer os principais regimes tributários vigentes no Brasil para não pagar impostos em excesso.
9. Renegocie as suas dúvidas
Por último, mas não menos importante: se você já tem dívidas, tente negociar as condições de pagamento. Com frequência, os credores estão abertos a conceder descontos para pagamentos à vista. Seu capital não possibilite a quitação imediata? O melhor então é conversar sobre prazos e juros mais vantajosos.
Se você achou esse artigo útil, não deixe de acessar o site da AnjoCred para ler sobre outros assuntos de finanças: https://anjocred.com.br/