O que os especialistas dizem sobre o futuro da economia

Especialmente com o cenário de pandemia causada pelo novo coronavírus, o futuro da economia brasileira e mundial parece difícil de determinar. As perspectivas dependem de um número de variáveis, como a agilidade no controle da doença e o auxílio governamental à população. Somente assim será possível garantir que os pequenos e médios negócios se recuperem já a partir de 2021.

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Se você se interessa pelo tema, prossiga com a leitura do texto e veja o que os especialistas dizem sobre o futuro da economia.

O que os especialistas dizem sobre o futuro da economia do Brasil?

Seja qual for o prazo de recuperação dos mercados, o agronegócio deve ser mais uma vez responsável por sustentar o PIB do Brasil. Por isso, o setor é considerado essencial para a retomada econômica do país. É possível aqui ressaltar a exportação de carne suína como um dos produtos principais. Aqui, o grande desafio pode ser o protecionismo praticado por muitos governos em épocas de incertezas econômicas.

Sendo assim, manter uma boa relação com os nossos maiores parceiros comerciais será imprescindível nos próximos meses e anos. Somente assim, a economia conseguirá se reestabelecer em um intervalo mais curto.

Dito isso, distintas empresas estão se questionando sobre como os partidos nacionais podem substituir os importados. O processo torna o país mais independente das flutuações de mercado e evita problemas de logística, como os acusados pela pandemia.

Embora o contexto apresentado acima seja relativamente positivo, há certos segmentos que devem sofrer bastante. E os especialistas também chamam atenção para o futuro da economia para esses empreendimentos.

Os ramos da economia que precisaram se adaptar

• Linhas aéreas

As companhias de aviação que não estivessem com as finanças muito sólidas no início de 2020 podem não sobreviver à crise. O momento turbulento alterou os planos de muitas pessoas, que precisaram cancelar as passagens e ficar em casa. A maioria das rotas estão bastante limitadas em razão do fechamento de fronteiras e restrições, como isolamento obrigatório para os viajantes.

No momento, há países que estabeleceram uma “bolha de turismo”, onde nações próximas que tenham contido a pandemia possam liberar o turismo com diretrizes de segurança para os consumidores. Se a estratégia se mostrar viável, ela pode beneficiar as empresas de aviação.

A mesma preocupação se estende ao setor de hospitalidade, pois o turismo reduzido e as limitações de atendimento afetaram o rendimento de hotéis no mundo todo.

• Ramo petroleiro

As petroleiras também estão sofrendo significantemente com a crise econômica e sanitária atual. A pandemia levou a uma queda de 50% dos preços do petróleo no último ano. E esse resultado não é difícil de entender. Como as pessoas têm saído menos de casa, elas estão usando menos os seus automóveis. E, quando os deslocamentos não são mais tão frequentes, não é preciso combustível.

Os ambientes de trabalho pós-pandemia

Para os empresários, a dica é procurar informações atualizadas sobre o seu ramo de atuação. Nesse caso, as melhores fontes são instituições do segmento e até mesmo os seus concorrentes. Pode parecer estranho, mas a hora agora é de trocar ideias e pensar em soluções para que a economia volte a girar. Portanto, seja proativo e vise adaptar as atividades às novas demandas do público.

Além disso, os especialistas dizem que o futuro da economia depende de um reajuste das dinâmicas de equipe. Se você administra uma empresa e precisa atuar presencialmente, comece a aplicar já os protocolos sanitários para que a seus funcionários e clientes fiquem protegidos. Inclusive, alguns escritórios terão que se reestruturar para permitir o distanciamento social necessário e demais medidas para evitar a transmissão da Covid-19.

O futuro da economia para as classes A/B e C/D, segundo os especialistas

Ainda não é possível prever quanto tempo as classes C e D demorarão para se recuperar da crise. No entanto, com base nos dados de adversidades socioeconômicos anteriores, o período médio de recuperação é de 12 a 36 meses. Dito isso, a crise corrente possui características peculiares, já que atinge a produção e o consumo de modo simultâneo. Como consequência, o tempo requerido para a recuperação provavelmente seja mais longo.

Já a previsão para as classes A/B é distinta. Como elas dispõem de ativos que geram renda passiva, como empresas, investimentos e reservas, entre outros, a situação é mais confortável. Inclusive, alguns indivíduos estão aproveitando as atuais variações do mercado para adquirir mais ações. Contudo, com um eventual prolongamento de crise, até mesmo essa parcela da população pode ser afetada, em particular pela falta de mão de obra e pela falta de compradores.

Quem começou a sentir os efeitos da instabilidade econômica devem procurar medidas para reduzir gastos: solicitar descontos e carência para o pagamento de dívidas e impostos, realizar compras por atacado e negociar ao máximo os valores. Também vale a pena buscar alternativas para aumentar a receita. Se desfazer de objetos que estão em excesso ou sem uso, e desenvolver novas habilidades comercializáveis são algumas boas ideais. Caso se aplique a você, utilize os benefícios distribuídos pelo governo.

Se você trabalha com o público em qualquer capacidade, estudo a fundo as mudanças de comportamento dos consumidores. Esse passo é imprescindível, tendo em que vista que muitos hábitos devem permanecer pós-pandemia. As marcas mais bem-sucedidas no presente e no futuro são aquelas que melhor se adaptam à nova realidade.

Uma tendência que parece irreversível é a priorização das compras pela internet. Portanto, recomenda-se que os gestores de empresas de todos os tamanhos foquem em desenvolver um excelente serviço online. A loja virtual deve ser atrativa e fácil de se navegar para que os visitantes queiram conhecer os produtos e serviços à disposição.

Deve persistir ainda o interesse por cursos online sobre os mais diversos temas e as pessoas muito possivelmente seguirão cozinhando em casa e favorecendo o movimento de “faça você mesmo”. Afinal, elas querem aproveitar as habilidades descobertas ou aprimoradas durante a quarentena. Como resultado, serviços como manicure, pintores e marceneiros talvez observem uma procura menor mesmo depois da quarentena.

O futuro dos pequenos negócios

Como os pequenos negócios são mais suscetíveis às crises do que as grandes corporações, nota-se uma preocupação maior dos consumidores com esse tipo de estabelecimento. E mesmo as companhias grandes têm de repensar a sua relação com o público, porque os valores das marcas estão no centro dos debates. Movimentos como Black Lives Matter (“Vidas Negras Importam, em português), por exemplo, cobraram o posicionamento das firmas em relação aos casos recentes de racismo. Cada vez mais, as pessoas tem refletido antes de realizar compras, o que é compreensível durante crises econômicas.

Esperamos que o presente artigo tenha esclarecido as suas dúvidas sobre o que os especialistas dizem a respeito do futuro da economia. Agora convidamos você a acessar o site da AnjoCred para ler outros conteúdos sobre finanças.