Procurar meios para possibilitar a graduação é umas das medidas mais importantes para todos os alunos que almejam uma carreira. Nesse contexto, o financiamento estudantil privado aparece como um aliado bastante útil.
Quem necessita de auxílio financeiro para pagar a faculdade pode recorrer a essa categoria de empréstimo. No entanto, antes de assumir um compromisso como esse, é fundamental que você esteja bem-informado.
Caso tenha essa oportunidade lhe pareça interessante, prossiga com a leitura do artigo para saber mais.
Mas afinal, como funciona o financiamento estudantil?
O termo financiamento se refere ao crédito que um indivíduo recebe para viabilizar a compra de um bem. No geral, a operação é efetuada por um banco ou outra instituição financeira. Sendo assim, toda vez que essa entidade fornece crédito para algum projeto, o processo é denominado de financiamento. Como contrapartida, o beneficiário se compromete a quitar a dívida de modo parcelado.
Por sua vez, o credor ganha com os juros que acrescenta às parcelas cobradas dos clientes, garantindo o seu lucro no acordo. Esses juros variam bastante de acordo com a empresa, o valor do contrato e o tipo de empréstimo, entre outros fatores.
Quando falamos de crédito estudantil, em especial, incluímos os programas que seguem as mesmas diretrizes dos demais financiamentos. Contudo, seu propósito é liberar o dinheiro para os estudantes no valor das mensalidades do curso de graduação, integral ou parcialmente.
No caso do financiamento público, temos o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), um programa do governo federal administrado pelo Ministério da Educação. Trata-se de uma iniciativa que contempla alunos de cursos superiores escritos em universidades privadas. Sendo assim, o projeto é direcionado a estudantes de baixa renda que não podem cobrir as mensalidades de uma instigação de ensino particular, mas que desejam completar uma graduação.
Ele funciona da seguinte maneira: a partir da aprovação na universidade privada e no Fies, o graduando paga os custos do curso com os recursos subsidiados pelo governo federal e pode devolver o valor após a sua formação. Além do dinheiro do empréstimo, o contratante também arca com juros e correção monetária dentro de um prazo determinado previamente no acordo.
Antes disso, porém, o interessado precisa fazer a prova do Enem, tendo em vista que a nota do exame é utilizada como classificatória no processo seletivo. Em adição, o programa é separado em categorias, conforme a renda familiar do candidato. Uma categoria é direcionada para famílias com rendimentos de até 3 salários-mínimos e a outra, até 5 salários-mínimos.
Como o nosso enfoque aqui é o financiamento estudantil privado, é sobre essa medida que falaremos mais na sequência.
Quem pode tirar proveito do financiamento estudantil privado?
Qualquer estudante está apto a solicitar um financiamento privado para pagar um curso superior, inclusive os menores de idade. Nesse caso, porém, será necessária a representação dos pais ou de um representante legal para a assinatura do contrato.
Outra questão bastante comum é relativa à comprovação de renda. Mesmo o aluno sem renda própria também pode se candidatar a um financiamento com a autorização dos pais ou responsáveis.
E como funciona o financiamento estudantil privado?
Tudo depende do contado assinado entre o financiador e o beneficiário, já que cada instituição propõe condições distintas para emprestar a quantia.
Usualmente, um dos critérios principais para que a operação aconteça é a comprovação da situação financeira e do seu compromisso com o curso universitário. Isto é, o requerente tem de demonstrar que os seus ganhos não cobrem os custos da formação e que ele está de fato matriculado no curso. Portanto, é imprescindível que haja uma parceria entre a instituição de ensino e a empresa credora.
Mais um requisito comum é a exigência de um fiador para assegurar o pagamento da dívida, caso o cliente não consiga mais arcar com o valor. Essa é uma medida para proteger a faculdade porque há mais uma de uma pessoa responsável pelo débito.
A transferência deve ser realizada diretamente para a instituição de ensino ao fim de cada semestre ou ano, sem passar pelo aluno. Os outros aspectos do contrato mudam de forma significativa, sobretudo o prazo de quitação e as taxas de juros praticadas. Portanto, recomendamos que você pesquise antes de fechar negócio.
Os critérios para o empréstimo privado costumam ser diferentes do Fies. Os prazos de quitação da dívida e os limites de renda familiar variam bastante, o que demanda atenção do estudante. A participação do Enem não é obrigatória na maioria das organizações de caráter particular.
Tanto os empréstimos parciais quanto integrais estão disponíveis, mas boa parte dos financiamentos cobrem a totalidade dos custos para as faculdades conveniadas.
Como ser aprovado para o financiamento estudantil privado?
Quem pretende fazer um financiamento estudantil privado deve observar algumas diretrizes do sistema. Prepare-se pesquisando as principais empresas financiadoras e siga as recomendações para aumentar a probabilidade de ter seu pedido aprovado. Veja as dicas para se dar bem nesse processo:
• Mantenha o seu nome limpo, já que qualquer restrição identificada nos serviços de proteção ao crédito representa um grande empecilho;
• Conte com um fiador com histórico financeiro positivo;
• Busque comprovar uma renda que seja pelo menos duas vezes o custo de uma mensalidade; o que contribui para agilizar a aprovação;
Planeje bem as finanças para reduzir gastos supérfluos e encaixar as prestações do financiamento no seu orçamento. Esse cuidado é particularmente importante se você pretende renovar o empréstimo no próximo semestre.
A verdade é que nada garante completamente a concessão do financiamento, porém, essas sugestões deixam o seu perfil mais atrativo para os avaliadores. A melhor estratégia então é se preparar as suas finanças com antecedência, se quiser solicitar um financiamento estudantil privado.
Qual é a melhor opção de financiamento para mim?
Conforme já mencionamos, atualmente é possível pedir tanto o financiamento estudantil privado quanto o público. Aqui, será preciso analisar os seus interesses e possibilidades para se chegar ao caminho mais adequado para você. Certas alternativas não incluem cursos cada vez mais comuns na vida das pessoas, como o formato EAD.
É válido destacar que para acessar todas essas ferramentas financeiras para o ingresso no ensino superior, você tem que escolher uma universidade que aceite tais condições facilitadoras.
Depois que você encontrar o financiamento estudantil privado ideal para o seu perfil, dedique-se ao máximo no aprendizado. Somente assim você fará valer o esforço e se beneficiará ao máximo da experiência universitária.
Esperamos que o texto tenha respondido às suas dúvidas acerca do financiamento estudantil privado. Somente após conhecer as alternativas de empréstimo disponíveis você poderá fazer as melhores escolhas para a sua realidade.
Para finalizar, convidamos você a acessar o site da AnjoCred para ler sobre outros tópicos de finanças.