Todo mundo tem um sonho a ser alcançado. Para alguns é o sonho da casa própria, já outros sonham com um carro só seu. Para atingir esses objetivos, muitas vezes é necessário aderir a modalidades de crédito, como os financiamentos ou empréstimos. Enfim, o valor de compra final de um patrimônio é muito alto.
Ao longo deste artigo vamos discorrer cada uma das modalidades de crédito disponíveis no mercado para a compra de um veículo – seja novo ou usado – para ver suas vantagens e desvantagens, entre média de taxa de juros, formas de parcelamento e até mesmo a possibilidade de quantidades de parcelas. Assim, será possível escolher qual das modalidades se encaixa melhor na sua realidade financeira na hora de comprar o seu automóvel.
Possibilidades na hora de comprar um carro
Para conseguir comprar um carro, seja ele novo ou usado, é preciso colher informações sobre as modalidades de crédito, a fim de descobrir qual a melhor maneira de adquirir o veículo. Como os valores podem ser elevados, os bancos, e até mesmo as próprias concessionárias, oferecerem diferentes formas e condições de parcelamento para o pagamento.
Antes de pensar em uma possibilidade de adquirir crédito, é preciso analisar se realmente não existe uma maneira de fazer a compra à vista. Nem todos conseguem realizar essa opção, mas é uma das mais vantajosas no mercado de carros ou qualquer outra compra.
Afinal, em uma compra à vista é possível negociar descontar, não existem juros para serem acumulados ao longo dos anos e ainda o comprador pode sair da loja sem uma nova dívida.
A primeira modalidade de crédito, mais conhecida e também mais usada pelos brasileiros, é o financiamento. No caso do financiamento de um veículo, um agente financeiro ou a própria concessionária parcelam o valor do carro em várias mensalidades, dependendo da política financeira da empresa. No caso desta modalidade, enquanto você vai pagando as parcelas, o bem, no caso o veículo, fica alienado à empresa com a qual você contratou o financiamento. Um carro alienado significa que, enquanto houver parcelas, o carro fica no nome da empresa ou instituição, ou seja, o bem fica como uma garantia de pagamento das parcelas. Com a dívida quitada, o veículo passa a ficar no nome do comprador.
As grandes desvantagens do financiamento são as altas taxas de juros, que em geral são mais altas que outras modalidades de crédito em razão do risco de não ocorrer o pagamento. Em alguns agentes financeiros, por exemplo, é fácil encontrar uma taxa de juros de 19% ao ano. Além disso, em grande parte dos financiamentos é exigido um valor mínimo de entrada, que pode chegar a 30% do valor total do veículo a ser financiado. Por isso, nem sempre o financiamento é um bom negócio, mesmo com a possibilidade de sair da loja com o carro novo.
Outra possibilidade é o sistema de consórcios. Funciona de modo parecido com um financiamento, mas não existem juros, apenas uma taxa administrativa. Além disso você deve esperar ser contemplado com uma carta de crédito com o valor do bem escolhido. O consórcio é basicamente um grupo de compras. Várias pessoas se responsabilizam a fazer o pagamento das parcelas e todos os meses um ou dois são contemplados para ganhar a carta de crédito e comprar o seu patrimônio, tendo de pagar o restante das parcelas para que os outros integrantes do grupo também possam realizar a sua compra.
Mas o consórcio, além de não existir uma garantia de compra – você pode ser sorteado nos primeiros meses ou durante os meses das últimas parcelas –, ainda deve pagar uma taxa de administração para o agente financeiro que cuida do grupo do consórcio. A taxa média pode chegar até 14%, dividida em um período de 48 meses, mas quanto menor for o número das parcelas totais, menor será a taxa de administração do grupo.
Existe ainda uma última possibilidade que é realizar um empréstimo pessoal diretamente para comprar um carro.
Como funciona o empréstimo para comprar um carro
Se nenhuma das alternativas de financiamento, consórcio ou compra à vista, funciona para o seu caso, talvez seja o momento de descobrir uma outra alternativa. A possibilidade de fazer um empréstimo para uma compra direta pode ser mais viável do que adquirir uma dívida saindo da loja.
A primeira comparação a ser feita é em relação ao Custo Efetivo Total (CET) do empréstimo. Ou seja, em termos básicos, é o valor total de todas as taxas inclusas dentro do empréstimo, inclusive os juros.
Para fazer um empréstimo existem diferentes possibilidades de taxas de juros, que são definidas de acordo com o perfil do consumidor que está fazendo o empréstimo. Algumas taxas médias podem variar entre 15% e 30% ao ano. Essa mudança de crédito pode levar em consideração os aposentados do INSS, que apresentam facilidades na hora de fazer um empréstimo pessoal ou até mesmo se existe algo para colocar como garantia de pagamento, como no caso do carro alienado no financiamento. Se for para a compra de um segundo carro, é possível colocar o primeiro como garantia e ter a possibilidade de juros um pouco mais baixos do que a taxa do mercado.
No caso do empréstimo, por ser uma modalidade para adquirir o dinheiro para a compra do bem, pode acontecer de ter juros mais baixos do que o financiamento, que é uma compra direta. Mas ainda existem outras vantagens de comprar um veículo usando um empréstimo pessoal.
Quais as vantagens de um empréstimo?
Caso você precise de um veículo em caráter de urgência, e não pode esperar meses como no caso de um sistema de consórcios, o empréstimo é recomendado. Afinal de contas, uma vez que o empréstimo é liberado o consumidor já está pronto para adquirir o carro, logo depois de sair do banco ou agente financeiro.
Outra possibilidade para o uso de um empréstimo quando um financiamento direto para o carro é negado. Isso pode ocorrer por ser uma modalidade de alto risco e também altos juros. Nesse caso o empréstimo pode ser uma saída, considerando que a burocracia para um empréstimo pessoal é bem menor do que o financiamento. Além disso, o veículo não precisa ficar alienado como garantia ao agente financeiro.
É sempre bom comparar, mas em geral, a taxa de juros de um empréstimo pessoal tende a ser menor do que a taxa apresentada na hora de um financiamento direto. Ademais a taxa de juros do empréstimo também pode ser bem menor do que a taxa administrativa de um sistema de consórcios. Mas é preciso estudar e comparar antes de tomar a decisão final.
Por fim, considerando que você terá dinheiro na mão, na hora de comprar um veículo será possível negociar diretamente com a concessionária, livrando-se dos altos juros e ganhando um bom desconto na compra final.
Antes de comprar um veículo é sempre importante pesquisar e verificar as taxas de juros ou administrativas, em caso do consórcio, envolvidas na compra. Para saber mais sobre este e outros sobre o mundo financeiro, acesse o site da AnjoCred agora mesmo.