Conheça 13 das principais atitudes que prejudicam o seu planejamento financeiro

Muitas metas dependem de certas condições financeiras para serem alcançadas e por vezes, servem de motivação para economizarmos. Nesse contexto, os planos precisam de um controle financeiro para que os resultados sejam frutíferos. Não importa se o seu propósito é adquirir um imóvel, um veículo, abrir um negócio ou viajar: tudo isso só é viável se você for responsável com dinheiro.

Para que os seus ganhos e despesas estejam bem equilibradas, é preciso evitar alguns erros comuns. Em seguida, apresentaremos atitudes que prejudicam o seu planejamento financeiro. Quer saber mais? Então, prossiga com a leitura do texto.

Medidas que atrapalham os seus objetivos financeiros

Não começar o quanto antes

O melhor momento para aprender sobre finanças é agora, especialmente se você percebe que não está conseguindo poupar.

Realizar compras por impulso e não por necessidade

Atividades cotidianas, como passeios em shoppings e supermercados costumam levar a compras por impulso. Não priorizar o pagamento das dívidas reflete negativamente em qualquer plano financeiro. Portanto, não se esqueça nunca do seu orçamento. Necessidades são prevalentes em relação aos desejos.

Parcelar em muitas vezes

Diferente de outras nações com poder de consumo elevado, o Brasil tem como hábito o pagamento parcelado dos valores de mercadorias e serviços. Com frequência, empresas de todos os setores permitem o parcelamento em várias prestações para atrair mais clientes no país. O que parece bem vantajoso quando não se tem o valor integral à disposição, também apresenta um revés: a perda de controle do seu verdadeiro orçamento.

Além disso, comprar à vista pode garantir descontos, sobretudo se você negociar pessoalmente com vendedor.

Fazer contas de cabeça
Mesmo que você seja excelente em matemática, não se baseie em cálculos de cabeça. Sem colocar os números no papel ou, melhor ainda, na planilha do computador, as chances de erro são enormes. Quando não visualizamos os valores, é fácil subestimar as despesas.

Não priorizar a quitação de dívidas altas

Entre os principais problemas dos consumidores está o comprometimento do orçamento com dívidas elevadas. Imóveis, veículos, viagens e empréstimos são exemplos de responsabilidades que assumimos em algum momento da vida. Sendo assim, separe primeiro o dinheiro necessário para quitar esses débitos. Caso contrário, existe o risco do seu nome ser incluído no SPC.

Desconsiderar os juros e as multas

Como um adendo ao ponto anterior, é fundamental falarmos de taxas em mais detalhes. A falta de controle financeiro acarreta no pagamento de juros e multas que não seriam necessários se as contas fossem pagas em dia. Por isso, os especialistas recomendam que você conheça bem os seus gastos fixos e automatize as cobranças para que não haja atrasos.

Para empresas, essa situação é ainda mais complexa porque vários tributos e impostos refletem nas mercadorias e serviços disponibilizados. Lembre-se que a inadimplência prejudica os negócios e diminuiu a confiança do público na sua marca.

Não negociar as suas dívidas

Se você tem pendências, a orientação é que procure saldar imediatamente. Porém, salientamos a importância de negociar as condições de pagamento das dívidas. Para tanto, entenda bem o que está sendo cobrado, levando em contas os juros e o número de parcelas no saldo devedor.

Em seguida, entre em contato com a instituição financeira na tentativa de negociar o número de parcelas, a taxa de juros, entre outros aspectos.

Outra alternativa é substituir uma dívida por um empréstimo com taxas menores. Apesar de não ser o ideal, pode ser uma saída para que você se livre das despesas mais rapidamente.

Subestimar as despesas pequenas
Não é incomum notar que os gastos menores estão prejudicando as suas finanças. Os custos aparentemente irrisórios de um café, sorvete ou uma revista, quando adicionados, podem alcançar cifras bem altas.

Isso quer dizer que você precisa cortar todos os pequenos luxos, porém, é essencial que eles sejam registrados. Somente assim você saberá se eles cabem no seu orçamento sem causar problemas no fim do mês.

Investir antes de ter uma reserva financeira

O próximo passo da estabilidade econômica pessoal demanda atenção aos detalhes para dar frutos.

Porém, ainda há quem insista em investir sem avaliar os riscos e sem ter uma reserva financeira. A consequência disso pode ser grave para o orçamento de um indivíduo ou de um empreendimento.

Via de regra, os assessores financeiros sugerem que a sua reserva seja equivalente a pelo menos três meses dos seus gastos totais. Com isso, se houver algum imprevisto, você está preparado para lidar com os custos.

Pagar tudo com cartão

É inquestionável que os cartões de débito e crédito são um meio prático de efetuar compras. Atualmente, quase todos os estabelecimento aceitam esse tipo de pagamento e, por consequência, há pessoas que não saem mais com dinheiro da carteira.

Todavia, diferentes estudos de economia comportamental apontam que pagar com dinheiro faz com que o consumidor reflita mais antes de gastar. Passar o cartão faz com que a maioria dos indivíduos tenham a mesma sensação de estar abrindo mão de algum valor.

Não ter paciência para economizar

A ansiedade é um fator que atrapalha boa parte dos projetos financeiros de médio e longo prazos. Fazer o seu dinheiro trabalhar para você leva tempo e por isso é necessário ser paciente.
O retorno vem com a persistência e foco nos objetivos, especialmente depois de você quitar as dívidas.

Aprender sobre investimentos vai exigir uma pesquisa extensa, então recomendamos que você não apresse o processo.

Essa dica também serve no momento das compras, já que é sempre bom refletir um pouco antes de finalizar qualquer compra.

Planejar o orçamento a partir do salário bruto

Outro engano recorrente consiste em estruturar um orçamento com base no salário bruto, ou seja, calcular o orçamento sem levar em conta os descontos que são aplicados.

Isso gera um desequilíbrio nas finanças porque o dinheiro disponível para cobrir os compromissos mensais é o salário líquido, que é consideravelmente inferior ao bruto.

Poupar somente o que sobra

Conforme o mês passa, você paga as contas e faz compras, então percebe que o salário se vai rapidamente. No fim do período, você separa o dinheiro que restou e considera isso um método eficaz de poupança. Contudo, ao guardar um valor somente no final do mês, você corre o risco de não ter quase nada para investir ou poupar.

Nesse contexto, a melhor medida é automatizar o procedimento para que uma porcentagem do seu salário já seja separado antes de cair na conta corrente. Com isso, você consegue se adequar ao orçamento menor e garante uma economia efetiva.

As práticas enumeradas acima são bastante comuns e comprometem o orçamento de uma boa parte da população. Agora que você já aprendeu a identificar as atitudes que prejudicam o seu planejamento financeiro será mais fácil alterá-las.

Para finalizar, convidamos você a acessar o site da AnjoCred para conhecer mais sobre economia e continuar a sua jornada para uma vida financeira tranquila.