Planejar as suas finanças pessoais é algo essencial para que qualquer pessoa possa lidar melhor com o seu dinheiro, sem sofrer com problemas comuns, como as dívidas e a inadimplência. Porém, muitas pessoas ainda não possuem um planejamento de finanças pessoais por não saberem como realizar este tipo de tarefa, que pode ser bem mais simples do que se imagina.
Assim, é hora de perder o medo e saber como você pode ter um bom planejamento de suas finanças pessoais, para retomar o controle de sua vida financeira e conseguir utilizar da melhor maneira possível o seu orçamento.
Para isso, observe a seguir algumas dicas simples e práticas para que você possa elaborar o seu planejamento de finanças pessoais e controlar o seu dinheiro desde já. Confira a seguir.
– Escolha uma plataforma agradável para manter o seu planejamento
Um dos maiores erros que as pessoas cometem ao tentar fazer um planejamento de finanças pessoais, e que faz com que imaginem que isso é muito difícil, é querer controlar os números apenas com contas mentais. Além da chance de erro e esquecimentos, isso impede que você tenha uma visão mais completa de sua realidade financeira, como os seus ganhos, os gastos, a variação entre estes números, entre muitos outros detalhes.
Assim, o primeiro passo para que você consiga elaborar um bom planejamento de finanças pessoais, que seja realmente eficiente, é escolher uma plataforma de uso fácil e com a qual você esteja acostumado. Hoje, existem muitos aplicativos e plataformas que tornam ainda mais fácil realizar o seu planejamento financeiro, e podem ser utilizados diretamente em seu celular.
Outra opção é utilizar planilhas, como no Excel, por exemplo, ou mesmo um caderno, embora isso torne o processo mais trabalhoso. O importante é que você se sinta confortável com a plataforma escolhida e tenha uma maior facilidade na realização de seu planejamento.
– Insira todos os números em seu planejamento
Se você deseja um planejamento de finanças pessoais eficiente de verdade, é preciso compreender que não existem números descartáveis ou menos importantes. Todos os centavos devem entrar em seu planejamento e em suas contas, pois qualquer dado deixado de forma pode alterar o seu planejamento e fazer com que não represente a sua real condição financeira.
Assim, ao longo do mês e em todas as atualizações de seu planejamento, não deixe de anotar nenhum gasto, por menor que seja. Ao longo do tempo, você poderá visualizar melhor como estes pequenos gastos podem representar uma grande parcela de débitos em seu orçamento.
O ideal, para que se tenha uma visualização ainda melhor da situação financeira em seu planejamento de finanças pessoais, é utilizar aplicativos que estejam ligados a suas contas bancárias. Desta forma, todos os gastos são calculados imediatamente, sem que seja preciso anotar ou guardar seus comprovantes fiscais para anotações manuais.
– Defina metas financeiras a serem cumpridas
Um modo de fazer com que o seu planejamento de finanças pessoais seja ainda mais eficiente é estabelecer metas financeiras a serem cumpridas. Estas metas poderão representar quanto de seu dinheiro deverá ser poupado para que se possa alcançar estas metas no prazo estabelecido.
Isso cria um sentimento de dever para com o seu dinheiro, de modo que você se sentirá mais estimulado a poupar dinheiro para atingir estas metas financeiras. Entretanto, é importante que se saiba que as metas estabelecidas devem estar de acordo com a sua realidade financeira, pois qualquer coisa diferente disso pode surtir o efeito inverso e lhe desanimar de sua economia.
Ou seja, se você recebe um salário mínimo por mês, não estabeleça como meta poupar R$ 1 mil por mês para fazer uma viagem internacional no fim do ano. Comece com metas mais baixas, dentro de sua possibilidade e, conforme sua situação financeira melhorar, passe a partir para metas mais avançadas.
– Guarde o cartão de crédito
Um planejamento de finanças pessoais deve levar em consideração os seus ganhos e gastos, de forma que o dinheiro utilizado será aquele que você possui em sua conta bancária. Isso impedirá que você pague juros muito altos, que podem gerar dívidas elevadas e difíceis de serem pagas.
Assim, para uma maior eficiência de seu planejamento de finanças pessoais, guarde o seu cartão de crédito e não o utilize em nenhuma situação, a menos que seja algo realmente emergencial. Com o tempo, o hábito de pagar com o cartão de crédito deverá ser deixado de lado, de forma que você consiga pagar muito menos juros em suas compras.
Ou seja, é melhor economizar o seu dinheiro e pagar à vista por algo de valor mais elevado do que parcelar suas compras e gastar um valor muito mais alto, como acontece na maioria das compras com um cartão de crédito.
– Investimentos devem fazer parte de seu planejamento
Praticamente todas as pessoas desejam começar a investir para que seu dinheiro renda mais, mas poucas destas pessoas enxergam o investimento como algo fixo em seu orçamento. Para fugir disso e conseguir começar a investir para garantir uma melhor saúde financeira no futuro, considere o investimento como parte de suas despesas fixas.
Desta forma, um valor que esteja dentro de suas condições financeiras deve estar listado ao lado de contas como água, luz e internet, para que seja utilizado todos os meses para aumentar o seu investimento. Em curto prazo isso pode parecer não surtir efeito, mas em algum tempo o hábito de investir já terá se tornado comum a você, e o valor investido poderá lhe garantir muito mais tranquilidade financeira para o futuro.
Agora que você sabe um pouco melhor sobre como fazer um planejamento de finanças pessoais eficiente, de fato, coloque isso em prática e comece a lidar de uma maneira muito mais saudável com o seu dinheiro. Isso lhe permitirá evitar erros financeiros, fazer você distribuir melhor o seu orçamento e ficar livre dos principais problemas financeiros, como o acúmulo de dívidas, inadimplência e todas as suas consequências negativas.
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Desta forma, além de evitar os problemas financeiros, você saberá como investir melhor o seu dinheiro e fazer não apenas com que o seu orçamento renda mais, mas também a garantir uma vida financeira muito mais saudável no presente e no futuro, com investimentos em longo prazo e com menores riscos.