A alta dos preços de produtos e serviços tem estreitado ainda mais o poder de compra do brasileiro. E com isso, está mais difícil manter a reserva econômica em dia e até pensar em sobrar algum dinheiro no fim do mês.
Mas é possível mudar essa situação e mais do que nunca, é hora de rever sua organização econômica, repensar no que o seu dinheiro está sendo gasto e buscar novas alternativas para aumentar as entradas financeiras no mês. O resultado não é bom apenas para o seu bolso, mas pode fazer toda a diferença no atual quadro econômico.
A arte de fazer o dinheiro durar e sobrar no fim do mês
Para grande parte dos brasileiros, o salário mal consegue chegar até metade do mês. São em média 50 milhões de trabalhadores, que estão fora do padrão de vida adequado. Todos os meses eles precisam fazer malabarismos para conseguir pagar suas contas, gerando um contínuo estresse e até dívidas.
Com toda essa dificuldade, chega a parecer impraticável a possibilidade de sobrar algum dinheiro no final do mês. Os motivos começam com o baixo salário, mas o principal deles e que gera essa dificuldade, é a forma como o dinheiro é administrado mensalmente.
Por isso, mesmo que ocorra promoção, um novo emprego com salário melhor e até uma renda extra, rapidamente as dificuldades voltam a surgir e muitas vezes até maiores e mais difíceis de serem superadas.
A cultura brasileira ainda é muito resistente quando o assunto é dinheiro. Pouco se fala sobre ele nas mesas familiares ou entre amigos, fazendo com que se torne um verdadeiro assunto tabu. Há aqueles que ainda olham assustado para um colega, que consegue não só ter uma economia investida, como adquirir bens, apesar do seu salário baixo.
É comum que assuntos sobre dinheiro levem a imaginar que se trata de dificuldades financeiras, dívidas ou mesmo para pedir algo emprestado. Mas é exatamente nas rodas de amigos e familiares, que poderia ser possível trocar informações de investimentos, dicas de economia e outros temas que estimulassem a reorganização financeira doméstica.
Em 2021 muita coisa já mudou, afinal temos acesso à informação e a inúmeras ações fornecidas pela tecnologia, que permite conhecer mais sobre economia e desmitificar o que é o dinheiro. Dessa forma, muitas pessoas, inclusive jovens, já investem até mesmo em bolsa de valores, criptomoedas e outros investimentos.
Com isso, há uma boa expectativa de que num futuro próximo, a população brasileira seja mais educada financeiramente mais pessoas possam ter suas reservas financeiras para as dificuldades eventuais. Da criança ao idoso, todos podem e devem aprender a lidar com seu dinheiro e fazer com que traga frutos saudáveis e generosos.
A hora da mudança
Quando os problemas financeiros surgem, é comum que quem está sofrendo com eles ache que está sozinho nessas dificuldades. Mas a realidade é que aproximadamente 75% de famílias brasileiras apresentam algum tipo de dificuldade financeira atualmente, segundo o IBGE.
Esse grupo de brasileiros raramente consegue esticar o salário o suficiente, não só para pagar suas contas, mas também fazer reservas e ainda ter dinheiro no bolso. Muitos sequer conseguem pagar tudo e acabam acumulando ainda mais os próximos meses, girando uma bola de neve que prejudica ainda mais sua vida financeira.
E para sair dessa situação, é preciso mudar. O pensamento, os hábitos, a forma como se lida com o dinheiro, as expectativas e até as necessidades mensais. Para mudar, é só começar. Portanto, se você quer que sobre dinheiro no fim do mês, é preciso enfrentar todo o processo, com coragem para não desistir. Você não está sozinho nessa empreitada.
Abaixo, separados 10 dicas infalíveis para começar esse processo de mudança e já sentir os reflexos dela no próximo salário:
1 – Controle seus gastos
A primeira atitude a se fazer é ter conhecimento exato de quanto recebe e quanto gasta durante o mês. Isso inclui, não só as contas básicas, mas todos os gastos com lanches, transporte, saídas, compras etc. É surpreendente o resultado, já que quase ninguém percebe como perde tanto dinheiro com coisas que poderiam ser abolidas, revertendo o valor para o que realmente importa.
2 – Corte o desnecessário
Ciente de entradas e saídas financeiras do mês, é hora de reavaliar tudo que está listado na sua planilha mensal. É possível economizar em tudo, seja diminuindo o consumo de energia elétrica, passando para um pacote menor de TV, trocando de produtos no mercado, optando por caminhadas no lugar de usar meios de transporte em espaços curtos etc.
Com isso, não vai perder sua qualidade de vida e ainda vai conseguir ter mais dinheiro no final do mês.
3 – Pesquise preços
Se vai fazer alguma compra, sempre pesquise os preços antes. Uma TV com o mesmo modelo, por exemplo, pode ter preços muito distintos entre lojas e até mais vantagens como frete grátis, maior parcelamento ou brindes. A pesquisa vale também para o supermercado, afinal em tempos de inflação crescente, é fundamental olhar a concorrência e economizar.
4 – Use e abuse de programas gratuitos
Os grandes centros urbanos possuem uma boa variedade de programas gratuitos, principalmente aos finais de semana. Parques, museus, peças de teatro são algumas das opções, capazes de divertir toda a família de acordo com o tipo de atração.
5 – Cuidados no dia a dia
Há ações diárias que podem ser feitas, que vão diminuir de forma crescente os gastos mensais. Uma delas é juntar mais roupas para lavar na máquina, evitando o seu uso excessivo e consequente gasto de energia. Assim como os banhos longos devem ser abolidos, a não ser que o chuveiro fique desligado nos intervalos de ensaboamento.
É comum que os aparelhos eletrônicos antigos gastem muito mais energia que os novos, que já vem com tecnologia avançada de redução de energia elétrica. Apesar do gasto com a aquisição do produto novo, a economia é de médio a longo prazo.
Como sempre antes de ir ao mercado, para evitar compras por impulso e baseadas na fome. Acorde mais cedo também para tomar seu café da manhã em casa, evitando gastar com aquele cafezinho ou pão na chapa da lanchonete ao lado do trabalho.
Conserte vazamentos de torneiras, para evitar o desperdício, apague as luzes de ambientes que não estão sendo usados e não deixe aparelhos eletrônicos ligados, mesmo que estejam “adormecidos”.
6 – Conheça as taxas do seu banco
Muita gente tem conta em banco, mas desconhece as opções de taxas de serviços. Com isso, acaba sendo levado a optar por aquela que cobra mais caro. Não tenha vergonha em perguntar todas as taxas, assim como fique a par dos impostos e outros serviços, para evitar surpresas no extrato.
7 – Cuide de seu carro
A revisão periódica do seu veículo pode evitar um prejuízo maior no futuro. Como o uso do carro impacta em gastos, como de combustível, estacionamento e riscos de acidentes e de ser danificado, para trajetos curtos a opção do uso de aplicativos de transporte pode ser uma ótima economia.
8 – Evite dívidas, mas se tiver, negocie
A negociação de dívidas faz com que as empresas congelem os juros, ofereçam oportunidades mais vantajosas de pagamento e tirem seu nome de serviços de proteção de crédito. Além disso, começar a pagar suas contas, mesmo que em parcelas mínimas, permite um maior controle sobre suas finanças.
9 – Aumente sua renda
Mesmo para quem tem emprego fixo, é possível aumentar sua renda com trabalhos alternativos, como vendas de produtos pela internet ou outros serviços que possam usar seu talento para trazer retorno financeiro. O dinheiro extra ajuda a quitar dívidas, a contribuir com reservas financeiras e a oferecer mais conforto nas finanças.
10 – Volte a ter cofrinho
Não desperdice suas moedas. Muitos a ignoram e deixam de lado, sem saber que podem trazer benefícios no futuro próximo. Afinal, quem tem um porquinho para juntar moedas, pode quebrá-lo no final do ano e ter ótimas surpresas com o dinheiro adquirido. Depois, é só trocar numa agência bancária ou depositar para usufruir da conquista.
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