O desejo de adquirir um carro é comum para uma grande quantidade de pessoas, sendo comum se ouvir histórias de pessoas que economizam tudo o que podem, até mesmo deixando de realizar algumas atividades ou compras, com o objetivo de reservar seu dinheiro apenas para a compra de seu automóvel.
No entanto, mesmo com toda esta economia, a compra de um carro ainda pode representar um investimento muito grande, fugindo das possibilidades de muitas famílias que não contam com um orçamento muito grande. Isto faz com que as formas mais baratas de adquirir um carro sejam as mais buscadas, como a compra de veículos usados, por exemplo.
Porém, um tema que vem conquistando grande destaque entre as pessoas interessadas em comprar carros é a compra de veículos em leilões. Neste tipo de compra, é possível se gastar um valor bem abaixo do mercado, o que atrai muitos compradores que não podem investir em um veículo zero quilometro.
Mas este grande atrativo esconde uma série de detalhes relacionados com a compra de veículos em leilões, fazendo com que se questione se esta modalidade de compra realmente vale a pena para o comprador, ou se irá gerar um gasto ainda maior do que se fosse feito um investimento em um veículo novo.
Assim, existe uma série de detalhes que devem ser observados para que se possa tomar a decisão mais acertada, evitando que se tenha mais prejuízos do que economia na compra de um veículo por meio de leilão.
O que se deve levar em consideração para comprar ou não um carro em um leilão?
Como citado anteriormente, existem muitos detalhes e pontos que devem ser levados em consideração para que se possa dizer com certeza absoluta, se vale ou não realizar a compra de um carro por meio de leilão.
Confira a seguir, quais são os principais pontos que devem ser observados para que se possa evitar quaisquer dúvidas na compra de um carro por leilão:
Considere os gastos posteriores à compra do veículo:
Ao se considerar comprar um carro em um leilão, é fundamental que se saiba, de forma antecipada, que os gastos não se limitam ao valor da compra do veículo no dia do leilão. Dificilmente um carro leiloado estará em perfeitas condições, o que poderá implicar em uma série de melhorias e reparos que deverão ser feitos após a compra.
Desta maneira, será necessário gastar, além do valor de compra, com serviços mecânicos, peças, documentos que necessitem de regularização, ou outros detalhes que se aplicam a este tipo de compra, elevando assim, o investimento necessário para a aquisição do veículo.
Sempre evite os carros muito velhos ou importados:
É comum que se encontre alguns carros importados nos leilões, muitas vezes confiscados pelos bancos por falta de pagamento, por exemplo. Estes carros devem ser evitados a todo custo, pois, como mencionado, é quase certo que estes carros precisarão de peças de reposição, o que, no caso dos carros importados implica em um valor ainda mais alto para a conta do comprador.
Da mesma forma, os carros muito velhos também não devem ser comprados em leilões, pois além da certeza de necessidade de serviços mecânicos, estes carros possuem um valor de revenda no futuro praticamente nulo, pois já estão desvalorizados. Assim, seriam apenas um gasto excessivo para o comprador, que dificilmente poderá usufruir deste carro por muito tempo.
Evite carros sinistrados:
Os carros sinistrados são outra armadilha para os compradores, pois um carro que já sofreu algum tipo de sinistro precisa, obrigatoriamente, de algum tipo de reparo. Na maioria das vezes, este reparo pode elevar excessivamente o custo deste veículo, fazendo com que a economia feita no valor de compra se desfaça instantaneamente.
Estes carros são atrativos apenas para quem possui negócios em que as peças podem ser utilizadas, ou mesmo para empresas que tenham condições melhores de realizar todos os reparos necessários no veículo para que este possa voltar a rodar pelas ruas.
Procure os carros populares nos leilões:
Com diferentes tipos de carros sendo indicados como um péssimo negócio para o comprador, o tipo de carro ideal para que se possa fazer uma compra de veículo em leilão são os carros populares. Estes carros possuem uma facilidade muito maior de se encontrar peças de reposição, além de reparos muito mais fáceis e rápidos de serem realizados.
Além disso, os carros populares possuem uma revenda muito mais fácil no futuro, permitindo que haja algum retorno ao comprador, caso este queira repassar o carro a outra pessoa futuramente, não sendo assim um investimento completamente perdido.
Saiba da dificuldade de se conseguir seguros para o veículo comprado em leilão:
De uma maneira geral, é muito difícil que os carros comprados em leilão consigam ser segurados, pois as companhias de seguro não aceitam cobrir este tipo de veículos, uma vez que são originários de algum tipo de problema, especialmente aqueles que sofreram algo como acidentes, roubos ou furtos.
Em alguns casos, quando os carros são originários de busca e apreensão pela falta de pagamento, é possível conseguir um seguro para este veículo. No entanto, será cobrado um valor mais alto e a cobertura poderá ser bastante limitada.
Afinal, vale ou não a pena comprar um carro em leilão?
Não há uma resposta exata para esta questão, devendo ser avaliado cada caso. É sempre importante ressaltar que os leilões podem apresentar boas opções de compra, mas todos os carros trazem consigo uma série de detalhes e problemas que ainda precisarão ser resolvidos.
Assim, pode ser que comprar um carro em leilão seja uma boa opção, mas para que isto seja realmente possível, é necessária muita paciência e observação para realizar a escolha correta de seu veículo.
Agora que você pode avaliar melhor se vale a pena ou não comprar um carro em um leilão, coloque este conhecimento em prática e pese os prós e contras para saber se suas condições financeiras permitem realizar este tipo de aquisição, e se esta modalidade pode contribuir para uma maior economia na compra de seu carro.
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Assim, você poderá saber melhor como cuidar e valorizar ainda mais o seu dinheiro, identificando as melhores oportunidades de investimento e aprendendo a ter uma maior organização e controle financeiro, podendo até mesmo, começar a economizar e evitar a falta de dinheiro para situações de emergência, como acidentes de trânsito ou problemas de saúde, por exemplo.
