Instituição financeira, tal como são os bancos, as corretoras de valores são o acesso para pessoas físicas e jurídicas para produtos de pequenos, médios e grandes investimentos, em especial em ações, tesouros e fundos. Sua atuação principal é na Bolsa de Valores, mercado onde se negociam ações oferecidas em capital aberto de algumas sociedades públicas e privadas, visando sempre o lucro.
Como detém grande responsabilidade, é preciso escolher muito bem a corretora ideal para comprar e vender ações. Com uma escolha impulsiva e equivocada, podem surgir surpresas desagradáveis não só por se deparar com instituições fantasmas, mas também com um perfil diferente de investimentos.
Neste artigo, aprenda como escolher a corretora ideal para comprar ações.
A importância de fazer uma boa escolha de corretora
Quando se deseja iniciar uma carreira de investidor, é preciso ter muita consciência sobre todos os detalhes do empreendimento. O pontapé inicial é saber escolher bem uma corretora, que pode oferecer consultoria de qualidade para ótimos ganhos financeiros.
Como há muitas corretoras no mercado, quase sempre com o nome pouco conhecido pela grande mídia, há uma maior dificuldade na escolha de quem não tem a menor ideia de como escolher. E para piorar, a maior parte oferece serviços muito semelhantes, causando uma dúvida ainda maior no futuro investidor.
Como é preciso abrir uma conta na corretora, como é feito em uma agência bancária, o impulso de já entrar na primeira corretora que surge pode custar caro a longo prazo. E o mais surpreendente é que essa escolha é mais importante até que o tipo de aplicação e investimento a ser feito no momento, já que uma escolha equivocada pode causar um grande prejuízo e desgaste.
O suporte de uma boa corretora é fundamental para tomar boas decisões. É a corretora de valores quem executará essas decisões nas operações escolhidas, o que impõe um grande conhecimento sobre economia e o mercado atual.
Para ajudar a realizar uma boa escolha, antes de qualquer coisa, é preciso entender para que serve uma corretora de valores e o que é o mercado de ações. É por meio da corretora que se podem adquirir produtos ativos financeiros que não estão disponíveis em outras instituições. Inclusive, é por meio de uma corretora que se podem realizar diversas aplicações diferenciadas e até mesmo ter acesso a ativos de outros bancos sem ter conta neles.
Para ilustrar ainda mais a compreensão de uma corretora, ela é uma espécie de shopping de investimentos, cujos produtos não são palpáveis, e sim ativos financeiros de aplicação. O fato de ter uma conta na corretora não significa que o dinheiro investido está depositado nela, mas sim nos próprios investimentos realizados, dando segurança ao correntista que não seria afetado, caso a corretora tivesse uma quebra.
Não é possível realizar empréstimos, fazer pagamentos e até financiar bens. A corretora tem como único intuito, independentemente do tipo de investimento, de fazer com que o dinheiro do cliente se multiplique.
Outro ponto importante é definir que tipo de investimento deseja realizar, antes de fechar com uma corretora de valores. Mesmo que a corretora tenha fama de ser ótima e receba vários elogios de amigos, ela pode ser ineficiente para o tipo de investimento que deseja realizar.
Essas diferenças podem ficar claras quando algumas corretoras são mais baratas para investimentos em tesouro direto, enquanto outras têm como foco as ações e outras nos fundos de investimentos. Cada um tem um tipo de rendimento, tempo e risco que cabe à corretora ajudar ao investidor a realizar as melhores escolhas.
Isso inclui uma orientação didática, até mesmo com material, que seja eficaz para oferecer ao novo investidor informações objetivas e diretas sobre os tipos de investimentos disponíveis. Assim como ferramentas mais dinâmicas para os que já são mais experientes, com uma capacidade mais ampla de fazer escolhas maias assertivas.
Como encontrar uma corretora
No site do BM&F Bovespa há uma lista com as corretoras de valores em operação no Brasil, credenciadas pelo Banco Central. Os links disponíveis possuem filtros onde é possível chegar até os produtos de interesse, como ações, moedas, derivados, renda fixa, renda variável, commodities, Tesouro Direto entre outros.
Há ainda a seleção de serviços oferecidos como empréstimos de ativos, home broker, administração de carteiras, móbile broker e outros, que podem ser melhores escolhidos quando se tem conhecimento sobre o assunto.
Os investidores novatos podem achar cômodo decidirem por corretoras que são vinculadas a bancos, mas na prática tendem a fazer uma escolha equivocada. Em geral, elas cobram as taxas mais altas do mercado, enquanto as corretoras chamadas de independentes são muito mais competitivas.
As corretoras ligadas aos bancos podem trazer mais prejuízos do que lucro, pelas taxas cobradas. Investimentos no Tesouro Direto, por exemplo, podem chegar até mesmo a zero de taxa em corretoras independentes, enquanto nas ligadas aos bancos chegam até 0,50%.
Outro ponto positivo importante é que uma corretora independente oferece uma gama de produtos das mais diversas instituições, sem se prender a uma única. Dessa forma, o cliente tem condições de negociar o melhor custo e benefício.
Embora o dinheiro não fique na conta da corretora e sim nos investimentos realizados, é preciso depositar o valor desejado para que ele seja distribuído de acordo com suas escolhas. Há taxas de transferência para corretoras independentes, que são isentas das ligadas aos bancos, mas no montante final, o custo inicial acaba se tornando benefício.
Uma dúvida relevante do investidor é saber se a corretora independente é segura. Avalie se ela atende aos requisitos exigidos pelo Banco Central, BM&F Bovespa e a Comissão de Valores Mobiliários, assim como se mantêm as práticas operacionais padrões. Um dos métodos de avaliação é através do Programa de Qualificação Operacional, onde as corretoras recebem o Selo Cetip sobre a qualidade dos serviços prestados, que serve como indicação para o futuro cliente.
Outro ponto é saber com certeza que os registros dos títulos de investimentos realizados estão no seu nome e não no de terceiros ou de uma empresa. Isso garante que o título seja protegido pelo Fundo Garantidor de Crédito para que não seja perdido. O selo ajuda a informar as instituições que mantém essa prática e obrigam os títulos a estarem vinculados ao CPF do investidor.
Sem essa prática, muitos investidores perderam fortunas em aplicações, quando as corretoras quebraram. Alguns até conseguiram receber os valores, mas com muita dificuldade e perdas de rendimentos.
O mercado de ações é bastante sedutor, mas muita gente desconhece seu funcionamento e tem dificuldades em escolher uma corretora de valores para que possa realizar suas operações. Para se diferenciar destas pessoas, acesse o site da AnjoCred e confira nossos demais artigos sobre o tema e esclareça todas as suas dúvidas.