12 dicas de como fazer economia doméstica

Sabe qual é um dos maiores segredos dos grandes investidores? Economia doméstica! Ela é essencial para a constituição de um bom patrimônio e o orçamento familiar, pois o descontrole financeiro é um dos principais fatores para a inadimplência.

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A maior vantagem de organizar um orçamento doméstico é a possibilidade de se ter uma reserva para imprevistos, como problemas de saúde ou desemprego.

Diferente do que muita gente pensa, economizar não é impossível. Simples mudanças no dia a dia fazem toda a diferença e, no final do mês, é possível perceber um impacto significativo.

E, para comprovar isso, separamos 12 dicas de como fazer economia doméstica que auxiliam a estruturar um bom orçamento familiar.

1. Coloque na ponta do lápis

Faça um levantamento de todas as receitas e gastos dentro do orçamento familiar, esse é todo o alicerce da economia doméstica. E não é preciso dedicar muito tempo para isso, investindo uma hora por semana na tarefa, é possível colocar tudo na ponta do lápis.

2. Organização é tudo

Na hora de criar o levantamento do que entra e sai do bolso da família, utilize planilhas. Seja no Excel do computador ou um aplicativo no celular, ela é a maior aliada na hora de planejar e organizar o orçamento. De acordo com dados do SPC Brasil, 41% dos consumidores inadimplentes não conhecem quais seus gastos básicos, demonstrando a falta de organização e planejamento das finanças.

Anote todos, absolutamente todos os gastos que tiver, do pingado na padaria às contas de água e luz. Assim, é possível criar um mapeamento financeiro detalhado, enxergar com clareza para onde o dinheiro está indo e ter noção de por onde começar a economizar.

3. É hora de cortar os supérfluos

Classifique os gastos mensais por ordem de prioridade. Analise o que é relevante e o que pode ser cortado do orçamento, por exemplo, assinatura de jornais e revistas, TV a Cabo, serviços de streaming. Lembrando que não é necessário retirar de vez esses serviços, é possível negociar um plano mais em conta e que se adapte a necessidade.

4. Saindo do vermelho

Gastos cortados, é a vez de acertar as dívidas. Faça um levantamento de todos os pagamentos em atraso. Entre em contato com as empresas e tente renegociar os valores. Comece acertando aquelas com valores e juros mais altos. Na hora de negociar, peça por opções como o parcelamento ou desconto no pagamento à vista.

5. O pé de meia

Tudo está indo bem, mas quem sabe o dia de amanhã? Imprevistos acontecem e para ninguém ficar desesperado em uma emergência, é preciso se precaver.

Então, antes de começar a pensar em novos gastos agora que as dívidas estão pagas, faça uma reserva financeira. Separe um valor para guardar, especialistas afirmam que uma reserva sólida deve ter o equivalente a seis meses o valor das despesas familiares mensais.

6. Google pesquisar

Outro ponto-chave para fazer economia doméstica é pesquisar. Por menor que seja o preço, antes de comprar seja lá o que for pesquise! Atualmente, há diversas ferramentas online de comparação de preço, não descarte também uma boa ida às lojas físicas para saber onde está mais barato. Nas compras online, não esqueça dos bons e velhos cupons de desconto e optar pelo frete grátis sempre que possível. Essas simples ações podem render uma economia de 30%.

7. Dicas de supermercado

• Antes de ir às compras, dê uma olhada na dispensa e faça uma lista com todos os produtos que são realmente necessários;
• Planeje suas refeições. Com um planejamento semanal, é possível avaliar a quantidade que deve ser comprada e assim, evitar o desperdício;
• Dê uma chance ao novo. Não julgue um produto apenas pela marca, teste! Quem sabe você não encontra um mais barato com um resultado melhor do que o mais conhecido?
• Supermercado e fome não é a melhor combinação. Parece teoria da conspiração, mas evite ir ao supermercado com fome, em função da necessidade de comer, o consumidor tende a comprar além do necessário.

8. Dicas com alimentação

• Quando comprar temperos e mantimentos naturais, procure uma casa de produtos naturais. Os preços dos produtos chegam a ser 50% mais baratos que no supermercado;
• Tenha uma ideia de quanto a família consome, faça compras com as quantidades necessárias e evite estocar alimentos para evitar o desperdício;
• Evite comer fora. Em uma conta simples, uma pessoa que gasta R$ 25 para almoçar de segunda a sexta, gasta no ano R$6.625;
• Compre frutas e verduras da época, assim, é possível diversificar os pratos e pagar pouco por isso;
• E que tal ter uma horta? Além de consumir um alimento saudável e orgânico, a economia pode chegar até 70%.

9. Luz

• Em ambientes onde não há ninguém, apague as luzes;
• De dia, aproveite a luz natural, abra as cortinas e as janelas. Outra dica é utilizar cores claras nas paredes para iluminar ainda mais o ambiente;
• Essa vale também para a água: reduza o tempo de banho. O chuveiro é o arqui-inimigo da conta de luz. Tome banhos rápidos e com temperaturas mais brandas;
• Utilize lâmpadas de LED. Além de uma iluminação mais agradável, as lâmpadas de LED economizam até 60% de energia em comparação com as incandescentes;
• Quando comprar eletrodomésticos, prefira os que tenham classificação A pelo Inmetro, esses aparelhos são os mais eficazes no consumo de energia.

10. Água

• Ao escovar os dentes e lavar a louça, feche a torneira;
• Fique atento a vazamentos. Sempre que tiver problemas, troque ou conserte o encanamento o mais rápido que puder para evitar o desperdício de água;
• Ao lavar roupas, escolha o programa de lavagem que mais se adequa para cada tipo. Também reaproveite a água utilizada para lavar quintais ou regar hortas.

11. Meio de transporte

Os custos com o automóvel podem ser muito altos no final do mês, portanto, busque outras alternativas de meios de transporte como, por exemplo, bicicleta ou transporte público.

Outra dica para economizar é organizar os trajetos pelo mesmo caminho, por exemplo, o trajeto do trabalho passando pela escola das crianças, deste modo, não é preciso cortar de vez o uso do carro e ainda gera economia para o orçamento familiar.

12. Nada de parcelar

Por último, mas não menos importante, evite compras parceladas, seja no cartão de crédito ou no cheque. Um das principais causas de inadimplência no Brasil é pelo uso do cartão de crédito. Prefira o pagamento à vista, assim, é possível evitar juros, endividamento e ter um controle maior sobre as compras, incentivando o consumo consciente.

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