As pesquisas feitas anualmente, pelo Serviço de Proteção ao Crédito e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, sempre apontam para uma dificuldade crescente dos brasileiros em lidar com as suas próprias finanças. A média atual é de 80% de pessoas com dificuldade em controlar as suas despesas, e que estão vulneráveis a acumular dívidas.
Essa questão independe do status social e do valor do salário, mesmo quem ganha bem mais que a média dos brasileiros, não está livre de apertos e de descontrole financeiro. As variações do mercado não são tão influentes quanto se imagina, já que o ponto principal é a falta de educação financeira desde a infância, e que vai se solidificando com a maturidade. Com esse quadro, vem surgindo cada vez mais gerenciadores de finanças pessoais, que ajudam a organizar as finanças e ainda ensinam a administrar melhor os seus gastos e ganhos.
A falta de controle financeiro não escolhe classe social
Os resultados desse tipo de pesquisa são preocupantes, já que sinaliza a tendência em endividamentos, dificuldade em economizar e poupar, além de má utilização do dinheiro para usufruir em aquisição de produtos e de bens pessoais. A unidade dessa dificuldade entre as classes sociais também é um ponto de destaque, já que a diferença percentual é bem pequena quando a renda aumenta.
O maior índice fica para quem tem renda de até R$ 1330, indicando que 86% dos chefes dessas famílias possuem pouco ou nenhum conhecimento financeiro. A renda de R$ 1331 a R$ 3140 cai para 84%, e 76% para os que ganham acima de R$ 3141.
É quase unânime entre os incluídos nessas porcentagens, que eles terminam o mês no vermelho, ou seja, o salário acaba e a conta corrente fica com o saldo negativo. A falta de conhecimento e controle financeiro leva a quem fica sem dinheiro bem antes do mês acabar, a ceder à tentação de usar cartões de crédito e cheques especiais, se tornando alvos fáceis dos seus juros exorbitantes.
O mais curioso, é que uma boa parte da população desconhece a totalidade de contas que precisa pagar mensalmente, assim como não está preparada para as despesas extras que são passíveis de acontecer.
A falta de noção sobre controle financeiro se une ao ímpeto de agir como consumidor. Mesmo com a falta de fôlego financeiro, o brasileiro, em média, continua comprando mais que produtos de primeira necessidade, como alimentos, e podem agir por impulso para aproveitar promoções.
Essas aquisições incluem bens mais caros, como automóveis, motos e viagens, sem que haja uma análise criteriosa sobre as condições financeiras a médio prazo e o impacto que um financiamento pode causar mensalmente.
Sem saber o total das despesas mensais, e de estar vulnerável ao consumismo, esse brasileiro não consegue fazer reservas financeiras. Diante de uma dificuldade financeira como a causada pela demissão, o valor recebido tende a não durar mais do que três meses, em média, para dar suporte mínimo.
Por que aderir a um gerenciador de finanças pessoal
A má educação financeira já não é tão aceita hoje em dia, diante das oportunidades que a tecnologia apresenta para gerenciar as finanças pessoais. Empresas especializadas em finanças vêm criando ferramentas de todos os tipos, que visam a equilibrar as contas e a fazer com que o usuário supere as dificuldades e consiga poupar.
A oferta gira em torno de aplicativos e planilhas específicas para cada necessidade. Para chegar ao ideal, é preciso pesquisar e comparar as ferramentas oferecidas, para identificar as que sejam mais adequadas ao seu perfil. O principal é gerenciar todas as entradas e saídas, alertar sobre as despesas extras e ajudar a economizar, mesmo que um pouco, mensalmente.
Esse controle pode assustar quem tem dificuldade em se manter sob regras, mas ele é fundamental para realizar sonhos e proporcionar segurança nas finanças, mesmo com um salário baixo. A clareza total sobre a situação financeira atual, o corte de gastos desnecessários, sair de juros e dívidas exorbitantes e a consciência do quanto pode gastar no futuro próximo, ajuda a ter uma vida global mais equilibrada, menos estresse, possibilidade de planejar objetivos e dormir com mais tranquilidade.
Essas medidas servem também, para se manter tranquilo numa economia instável quanto a brasileira. A possibilidade de passar por uma demissão não é mais tão distante e até mesmo, reduções salariais podem acontecer. Além disso, o aumento de preços assusta as idas ao mercado e fazem com que se diminua as compras supérfluas.
A criação de um colchão financeiro é exatamente manter um valor mensal específico por mês, que seja capaz de garantir a segurança por um período determinado, caso ocorra uma surpresa negativa. Essa ação para economizar, ajuda a fugir de empréstimos e juros que podem levar a uma situação financeira ainda pior.
Há aplicativos voltados a criar e manter esse colchão, assim como outras ferramentas. Disponíveis em smartphones e tablets, há sistemas que analisam por inteiro a situação financeira, sem camuflar as dificuldades, gerindo os saldos, compras com cartão de crédito, registros de gastos eventuais, identificação de extratos, planejar orçamentos, lembretes sobre pagamentos de contas e transações, economia doméstica, entre outras opções.
Quem gosta de planilhas para se manter organizado, há aplicativos que oferecem vários modelos a serem usados, que podem ser vinculados com instituições financeiras. A interface de cada um e sua funcionalidade são os diferenciais mais comuns para identificar o mais apropriado.
Há ainda, aplicativos que ajudam a administrar as finanças pessoais e da empresa, desvinculando-as para que não ocorra colapsos. A mistura desses tipos de contas é o principal erro cometido por empresários, que fazem retiradas sem padrões e valores específicos, fazendo o pagamento de contas pessoais através do dinheiro da empresa. É importante entender que a separação total é fundamental para diminuir os riscos de dívidas e de quebrar os orçamentos.
O gerenciador de finanças pessoal permite definir objetivos financeiros não só imediatos, mas também de médio e longo prazo. Pode categorizar os gastos e até mesmo fazer pontuais de avaliação do usuário, como estímulo ao seu desenvolvimento e evolução. Alguns são de fácil navegação e atendem perfeitamente quem tem pouca experiência na web, mas há também os mais completos, que podem ser gratuitos ou pagos.
A falta de controle financeiro é uma característica de grande parte dos brasileiros e os gerenciadores oferecidos pela web podem ser a solução para a sua educação financeira.
Conheça mais sobre os benefícios de utilizar esses gerenciadores e sair do vermelho, mesmo para quem tem um salário menor e contas altas mensais. Só assim é possível conseguir poupar e conquistar uma mínima segurança financeira. Entre agora mesmo em nosso site e saiba mais!