Quais as melhores opções de empréstimo para negativado?

O número de inadimplentes no Brasil vem batendo recordes e já alcançou 40,3% da população adulta, uma média de 63 milhões até março de 2019, segundo o Serasa. Esse é o maior patamar desde o início da crise econômica atual, em 2016 e ainda não há uma perspectiva que esses números vão diminuir nos próximos meses.

O maior vilão da inadimplência tem sido o desemprego, que mesmo com uma leve diminuição ainda continua com taxas altas, que levam a população para a informalidade. Seguido pela crise econômica, que vem elevando os juros a uma dimensão difícil de ser quitada, levando os inadimplentes a procura de outras possibilidade de crédito para pagar as dívidas.

Crédito para negativados

Como o perfil de negativados mudou e o número só cresce no país, as instituições financeiras vêm criando métodos de oferecer empréstimos para que essas pessoas possam reorganizar suas vidas financeiras e retomar suas atividades comerciais. A quantidade de inadimplentes causa um grande impacto na economia, já que são milhões de pessoas que não podem fazer compras a prazo e nem usufruir de créditos para que possam manter o consumo. E sem pessoas para consumir, o comércio entra em recessão, aumenta o desemprego, as indústrias acumulam produtos e a inflação sobe ainda mais. Uma roda viciosa que só aumenta as dificuldades em quitar dívidas e fazer novas compras.

É preciso fazer uma boa pesquisa sobre as empresas que oferecem crédito para negativado. Além das condições em que elas adotam para autorizar o crédito, há também a possibilidade de não ser uma empresa idônea e provocar mais prejuízos ainda ao devedor. Há empresas especializadas em oferece empréstimos com esse perfil e muito mais acessíveis do que parece.

Mesmo ainda sendo um obstáculo, há linhas de crédito e empréstimos, onde as empresas buscam outros métodos para ter garantia de pagamento. Na Serada eCred há várias opções de empresas que oferecem esse tipo de opção, para que sejam avaliadas sobre suas condições, percentuais de juros, quantidade de parcelas e outros requisitos.

Um dos tipos de empréstimos para negativados mais requisitado é o consignado. Com taxa de juros mais baixas e maior praticidade para sua aprovação, os valores das parcelas são descontados direto da folha de pagamento de servidores e até de profissionais com CLT, desde que tenham um tempo de trabalho na empresa.

Outro método requisitado é a garantia de bens como carro ou imóveis, especialmente para valores altos. É também chamado de alienação fiduciária, o imóvel ou carro deve já estar quitado e no nome de quem está requisitando o empréstimo. A falta de pagamento torna o bem alienado a financeira, onde será refinanciado.

Muitas financeiras buscam ajudar o endividado a evitar novas dívidas e a se organizar financeiramente. Oferecem planejamento, noções de investimentos e outros recursos para que ele saia logo dessa situação e não volte mais. Afinal, mesmo sendo viável o empréstimo para negativados, eles se caracterizam pela alta taxa de juros, criada pela diminuição da garantia de retorno do valor. No mundo das finanças, quanto mais alto são os riscos, maiores serão os juros a pagar ou a receber.

Para quem tem dúvidas se vale a pena realizar um empréstimo mesmo estando negativado, a resposta é sim. Mas essa certeza só ocorre se tiver certeza de que tem condições de honrar as parcelas de pagamento e saber que esse valor será útil de fato. Os riscos também são altos para quem assume a dívida, já que ele pode perder um bem ou se envolver em mais dívidas que irão prejudicá-lo ainda mais.

Antes de fechar o contrato, tome bastante cuidado para não cair em golpes de empresas fraudulentas e que cobram depósitos antecipados a liberação do valor requisitado. Isso não existe e configura claramente como ato ilícito. Observe sites com erros de português, sem informações do contrato e sem contato.

O que leva a inadimplência hoje no Brasil

Segundo o IBGE, são 12,5% da população ativa brasileira em situação de desemprego. Uma média de 12,6 milhões de pessoas só no primeiro trimestre de 2019 e que vem forçando muitas pessoas a entrarem na formalidade para conseguirem sobreviver. Sem o apoio de um salário fixo e das leis trabalhistas, fica cada vez mais difícil manter as contas em dia e honrar os compromissos firmados.

Diante desse quadro, o perfil do inadimplente brasileiro vem mudando nas últimas décadas. Se antes a maior parte era composta por pessoas com dificuldades de controlar suas finanças e até mesmo agindo de má fé, hoje ele é caracterizado por pessoas que tinham um bom histórico financeiro e que se viram diante de dificuldades concretas para manter suas contas em dia.

O curioso é que a leve melhoria entre os trimestres se deve a informalidade. Na pesquisa, quando o trabalhador é abordado e ele está fazendo um trabalho alternativo, alega já estar empregado, mesmo que não seja com a CLT. Com isso, o instituto de pesquisa identifica uma população subutilizada e que só eleva sua média.

Outro motivo da inadimplência é a diminuição da renda familiar. Muitos que conseguiram uma nova recolocação no mercado de trabalho, teve que aceitar um salário menor, o que impactou diretamente no orçamento familiar. Há ainda a elevação da inflação, que fez com que o salário não fosse mais compatível aos mesmos custos anteriores.

A compra para terceiros vem ganhando destaque sobre a inadimplência dos brasileiros. Em geral, o brasileiro não toma precauções sobre ajudar outras pessoas cedendo seu cartão de crédito ou nome para compras a prazo. Quatro a cada dez do brasileiros devedores estão nessa situação porque o amigo não pagou as parcelas que se comprometeu. O empréstimo do nome para terceiros é considerado um erro grave pelos especialistas, que abala o orçamento familiar e causa prejuízos relevantes. Nesse caso, os idosos estão se destacando como vítimas da inadimplência alheia.

As enfermidades é um motivo mais surpreendente da lista de inadimplência, mas tem crescido bastante nos últimos anos. Com a dificuldade de acesso aos hospitais públicos e o alto preço de um plano de saúde, quando a doença ou acidentes acontecem, o pagamento de um hospital ou clinica particular é elevado e capaz de quebrar um orçamento sem reservas emergenciais. Além disso há o alto custo dos remédios, que em sua maioria não são cobertos pelo SUS, os exames, fisioterapias entre outros.

Por último, mas não menos relevante, está a falta de educação financeira. Por não ter uma boa relação com o dinheiro, muitos brasileiros não sabem da relevância de um planejamento financeiro capaz de equilibrar o orçamento familiar. Dessa forma ocorrem descontroles, excessos, desperdícios e dívidas desnecessárias. Sem contar a dificuldade em manter um valor mensal para investimentos e reserva financeira.

A inadimplência vem mudando o perfil dos consumidores e a forma que o mercado lida com essa situação. Atualmente já é possível encontrar crédito para negativados, como forma de amortecer as pendências financeiras e reorganizar o planejamento. Saiba mais sobre esse e outros assuntos ligados a finanças, pelo site da AnjoCred.